Paulo Figueiredo Filho
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Comunidade de apoio ao jornalista Paulo Figueiredo. Empresário/Economista/Jornalista. Relações Internacionais na London School of Economics, US Government e Negociação em Harvard, Economia no MIT.
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Estadão’ identificou sete dos dez integrantes do grupo de WhatsApp “Doss”, investigado pela PF

Grupo de Cid tinha chefes de batalhões, instrutores de escolas militares e ex-assessor de deputado

Por Marcelo Godoy e Weslley Galzo

Investigado pela Polícia Federal, o grupo de WhatsApp “Doss”, do qual participava o tenente-coronel Mauro César Cid, ex-chefe da ajudância de ordens de Jair Bolsonaro (PL), era composto por comandantes de unidades do Exército, instrutores de escolas militares e até por um oficial da reserva que foi assessor parlamentar do então deputado federal major Vítor Hugo (PL). O Estadão conseguiu identificar sete deles.

Os dados do grupo de WahtsApp estavam no telefone do tenente-coronel Mauro Cid

Em comum, o fato de todos os militares serem Forças Especiais (F.E.), integrantes do Exército especializados em operações especiais, um grupo com forte presença no governo de Bolsonaro – os ex-ministros Eduardo Pazuello e Luiz Eduardo Ramos eram F.E., por exemplo. Entre os identificados pelo Estadão está o coronel de cavalaria Rodrigo Lopes Bragança Silva, atualmente lotado na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas.

Ele acompanhava de perto o jornalista Paulo Figueiredo, que acusava, após as eleições de 2022, os generais do Alto Comando de serem melancias – verde por fora e vermelhos por dentro. O militar comenta no grupo Doss, em 29 de novembro de 2022, que estava circulando uma carta aberta para que oficiais assinassem contestando a atuação do Poder Judiciário no pleito vencido por Luiz Inácio Lula da Silva.

Como resposta, um outro colega do coronel posta a carta no grupo. Bragança Silva provoca os amigos. “E aí, agora todos colocaremos o nome nessa rela aí, né?” E conclui: “Ou seremos leões de Zap”. Uma referência aos valentões das redes sociais que nada fazem no mundo real.

Também fazia parte do grupo o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, que trabalhou no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Bolsonaro e foi recentemente nomeado para comandar a 3ª Companhia Forças Especiais, em Manaus. Ferreira Lima é um dos mais ativos no “Doss”. Naquele 29 de novembro, ele respondeu a Bragança Silva: “Ainda nem é possível avaliar o efeito de tudo isso na Força”.

Ao perceber que o Exército não ia aderir ao golpe, o tenente-coronel Ferreira Lima lamenta: “O foda é que ficou gostosinho demais sermos só isso. Salário garantido, guerreiro com absoluta certeza de não guerrear, uma escapada ou outra ganhando bem por aí... ficou bom demais para querermos sair desse conforto.” Ele conclui: “Não vai rolar mesmo.” Na Escola de Comando e Estado Maior (Eceme), ele teve como instrutor outro F.E presente no grupo de WhatsApp: o coronel Gian Dermário da Silva.

Gian, como é conhecido, assumiu em 2022 o Centro de Instrução de Operações Especiais (CI Op Esp), em Niterói (RJ), no Forte Imbuhy. Em sua posse, o então ministro Ramos esteve presente. No grupo, Gian deixa claro o que pretende fazer do centro: ensinar aos alunos oficiais como reagir à tática que ele chama de ‘guerrilha 2.0′, uma alusão à forma como forças identificadas com a esquerda teriam chegado ao poder no Brasil, não mais pelas armas, mas pelo voto e por meio do que ele chama de lawfare, uma alusão à atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as aleições de 2022.

Ele escreve: “Guerrilha 2.0, aproximações sucessivas e indiretas. Sun Tzu puríssimo do Séc XXI. Estão tomando o Poder sem disparar um tiro, com Lawfare, expressão militar do PN em segundo plano, esforço principal em manobras jurídicas e política, com Op Info moldando o psicossocial ... perderam as guerrilhas rurais e urbanas no Séc passado, para se reinventarem no globalismo/progressismo socialista. Puta que o pariu, TUDO QUE ADOTAMOS E SABEMOS, mas ficamos amarrados no POLITICAMENTE CORRETO. Daremos muita ênfase por aqui nessa disciplina do CFEsp, se Deus nos pemritir, Deus é Grande e será!”.

A mensagem é de 27 de novembro de 2022. Além de Gian, participam das coversas o major da reserva – e ex-assessor parlamentar do deputado Vítor Hugo – André Luiz Pereira da Silva, o Bodão. Outro Força Espececial, Bodão ganhava R$ 14 mil na Câmara dos Deputados quando trabalhava para o deputado. É formado na turma de 1996, da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). E gravou lives do Papo Caveira, mantido pelo então líder do governo Bolsonaro na Câmara.

Outro oficial flagrado pela PF nas conversa é o coronel Márcio Nunes de Resende Junior, que comandou o 1.º Batalhão de Logística de Selva. Também Força Especiai e formado na mesma turma de Bodão na AMAM, ele estava no Estado-Maior do Ezxército quando participou do grupo de WhatsApp. Atualmente, está em uma Comissão Permanente de Avaliação de Documentos Classificados (CPADC).

No dia 21 de dezembro, ele escreveu para os amigos: “Se o Bolsonaro acionar o artigo 142, não haverá general que segure as tropas. Ou participa ou pede para sair!!!” De acordo com juristas, a interpretação de que o artigo 142 da Constituição, que trata das as Forças Armadas na Constituição, daria ao Exército uma espécie de poder moderador na República, autorizando que ele agisse para resolver conflitos entre os demais Poderes, é golpista e não tem amparo legal.

Outro oficial alvo da PF é o coronel Jorge Alexandre Oliveira de Medeiros de Souza, que trabalhou na 12.ª Região Militar e pertenceu ao 1.º Batalhão de Ações de Comando. É ele quem posta no grupo a primeira mensagem investigada pela PF pelo seu cunho político-partidário: “Generais de Lula tomarão posse em dezembro”. Gian respondeu com uma frase que lembrava uma antiga manifestação do então vice-presidente Hamilton Mourão: “Tentativa de aproximações sucessivas e de aumentar a divisão da Força.”

Por fim, outro militar identificado é o coronel Anderson Corrêa dos Santos, que trabalhou no gabinete da intervenção federal do Rio, em 2018. Ele comandava o Batalhão de Apoio às Operações Especiais até 22 de janeiro de 2021, quando foi fazer o Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército. No grupo, o coronel acreditava que o País estava caminhando para uma crise institucional “muito forte” e afirmava que a ruptura já havia ocorrido havia tempo. Recentemente, foi condecorado pelo presidente Lula com a ordem do Mérito Militar.

Por fim, há entre os integrantes do curso um militar que se apresenta como Felipe SIEsp. A sigla é uma referência à Seção de Instrução Especial da AMAN. O telefone do militar tem o prefixo 024, que é o mesmo da cidade de Resende, no Rio, sede da academia. Apesar dos dados conhecidos, nã foi possível determinar sua identidade. Outros dois participantes do grupo permanecem sem identificação. A reportagem não conseguiu localizar nenhum dos oficiais citados.

Nas mensagens mais recentes, após os ataques à sede dos três Poderes, o coronel Márcio Resende demonstrou preocupação. Temia que alguém estivesse lendo as mensagens do grupo. Recebeu como resposta do tenente-coronel Ferreira Lima a seguinte mensagem: “Aqui ninguém está combinando tomar o poder. São apenas opiniões.” É justamente isso que a Polícia Federal está investigando.

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Bolsonaro responde a envio de R$ 800 mil para o exterior

Fez ele muito bem.

Você também pode deve enviar recursos para o exterior. Recomendo que faça através de imóveis com o pessoal da FAQ Assessoria que eu confio muito: http://www.seuimovelnaflorida.com.br

00:01:11
Em áudio, advogado de Mauro Cid desmente Rede Globo! Ouça!

O advogado de Mauro Cid, ex-ajudante de ordem, divulgou agora a pouco um audio em grupos da internet onde contraria as notícias dos jornais - especialmente da Globo - que dariam conta de uma delação de Cid contra o ex-presidente.

"A defesa não está jogando Cid contra Bolsonaro. Isso não é justo com o Cid ou com o Bolsonaro. Não conhecemos nada disso. Não tem nenhuma suspeita. Não há nada de corrupção do Bolsonaro. Muito menos de militares e generais. Estão criando uma fantasia". Disse o Dr. Cezar Bitencourt, responsável pela defesa técnica do tenente coronel.

Confira a íntegra do áudio!

Em áudio, advogado de Mauro Cid desmente Rede Globo! Ouça!
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Prezados apoiadores no Locals,

Primeiramente, gostaria de expressar minha profunda gratidão pelo apoio contínuo de todos vocês. Quero assegurar-lhes que o Locals continua transferindo normalmente o valor que vocês pagam, apesar do acesso ao Locals pela web ter sido bloqueado para quem está no Brasil (sem o uso de VPN).

Recentemente, recebi algumas perguntas sobre como os apoiadores do Locals poderiam acessar o conteúdo exclusivo disponível no site do Paulo Figueiredo Show. Infelizmente, devido às diferenças entre as plataformas, não é possível integrar as bases de dados.

Isso significa que, se o seu objetivo é somente apoiar o meu trabalho, você pode fazê-lo tanto pelo Locals quanto pelo site. É importante ressaltar que o Locals retém uma comissão de 10%, o que considero justo e apropriado.

No entanto, se além de apoiar o meu trabalho, você deseja ter acesso ao conteúdo exclusivo no site, ao qual você tem direito (e que tem sido aprimorado constantemente), É ...

PF Bullet-In 23/05/2025 - Principais notícias e vídeos do dia

Ameaça de sanções americanas se amplia para todo o STF enquanto governo Lula tenta conter crise

A ameaça de sanções dos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes pode ser estendida a outros ministros do Supremo Tribunal Federal, elevando drasticamente o nível de pressão internacional sobre a mais alta corte brasileira. Segundo informações, Trump prevê reação do STF e já mira as esposas de ministros que possuem escritórios de advocacia, demonstrando estratégia abrangente para pressionar o tribunal. Eduardo Bolsonaro projetou que as sanções contra Moraes devem ser anunciadas "dentro de duas ou três semanas", estabelecendo cronograma para a medida histórica.

Diante da escalada de tensões, o governo Lula enviou recado aos ministros do STF após as ameaças americanas, tentando coordenar resposta oficial à crise diplomática. A movimentação do Palácio do Planalto evidencia preocupação com os desdobramentos internacionais e possível isolamento do Brasil no cenário global.

A liderança do PT na Câmara pediu prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro, intensificando o ...

PF Bullet-In 23/04/2025 - Principais notícias e vídeos do dia

Divergências no STF ganham força enquanto debate sobre anistia se intensifica

O ministro Luiz Fux voltou a divergir da maioria do Supremo Tribunal Federal durante julgamento da suposta trama golpista, evidenciando crescentes fissuras internas na Corte. Paralelamente, o STF aceitou denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Filipe Martins, Silvinei Vasques e outros quatro acusados, apesar da defesa argumentar que não há "justa causa" para denunciar o ex-assessor de Bolsonaro.

Em declaração contundente sobre o projeto de anistia, o ministro Alexandre de Moraes questionou: "Se invadissem a sua casa, você pediria anistia?", intensificando o embate retórico sobre o tema. Enquanto isso, informações sobre o que Bolsonaro aceitaria flexibilizar no projeto indicam busca por alternativas viáveis para aprovação da proposta, face às resistências institucionais.

No cenário internacional, Peter Brabeck-Letmathe assumiu a presidência do Fórum Econômico de Davos com declaração polêmica: "A água não é um direito humano, deve ser privatizada", sinalizando possível mudança na ...

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Democratas Sinalizam Que Podem Não Aceitar Uma Vitória de Trump em 2024
Vários Democratas da Câmara sinalizaram que não certificariam uma vitória presidencial de 2024 de Donald Trump, baseando-se na 14ª Emenda para reivindicar que Trump é um golpista e, portanto, inelegível para ocupar o cargo.

Democratas incluindo os Representantes James Clyburn (SC), Jamie Raskin (MD), Adam Schiff (CA), Eric Swalwell (CA) e até o Líder da Minoria da Câmara, Hakeem Jefferies, recusaram-se a dizer que certificariam Trump no cargo se ele vencesse a eleição de 2024.

Como Dan McLaughlin explicou no National Review, os Democratas poderiam ter os votos para sustentar uma objeção a uma vitória de Trump se assumirem o controle da Câmara.

“Apenas uma maioria simples é necessária, e ao contrário de quando a Câmara escolhe um presidente sob a Décima Segunda Emenda, eles não votam por estados,” ele escreveu. “Diferente de 2016 ou 2004, quando estavam na minoria, os Democratas da Câmara poderiam estar brincando com munição de verdade.”

Ainda assim, a maioria dos senadores também teria que objetar a uma vitória de Trump. Isso provavelmente exigiria 51 senadores, e como McLaughlin apontou, isso seria uma tarefa difícil para os Democratas:

“Eles têm que manter cada assento que atualmente ocupam (boa sorte em West Virginia), ou tomar um assento mantido por um Republicano (o mais azul dos quais é ou de Ted Cruz no Texas ou de Rick Scott na Flórida),” ele disse.

Uma maneira potencial de contornar parte desse caos repousa na Suprema Corte, que ouviu argumentos orais mais cedo este mês em Trump v. Anderson, um caso sobre se um estado, neste caso Colorado, pode manter Trump fora da cédula com base na 14ª Emenda. Se a alta corte der clareza sobre a questão da elegibilidade de Trump, especificamente que ele é elegível, então os Democratas não teriam espaço para objetar com base nisso.

Os argumentos, até agora, têm sido favoráveis a Trump. Quase todos os juízes, incluindo os liberais, pareciam extremamente desconfortáveis em se aliar ao Colorado com base na Seção 3 da 14ª Emenda. Notavelmente, essa provisão foi promulgada imediatamente após a Guerra Civil em um esforço para impedir qualquer pessoa que se envolveu em uma “insurreição” de ocupar um cargo.

O advogado Jonathan Mitchell, que argumentou em nome de Trump, argumentou que a Seção 3 não menciona “presidente”, mas sim um “oficial dos Estados Unidos”, o que ele diz incluir funcionários nomeados, não eleitos. Outro argumento centrava-se em torno do Colorado adicionando uma qualificação a Trump ao considerá-lo um insurrecional e então desqualificá-lo antes da eleição.

Algumas das maiores resistências às reivindicações do Colorado vieram da Juíza Elena Kagan.

“Por que um único estado deveria ter a capacidade de fazer essa determinação não apenas para seus próprios cidadãos, mas também para a nação?” ela pressionou a equipe legal do Colorado.

 

“Isso soa terrivelmente nacional para mim... se você não fosse do Colorado, e você fosse de Wisconsin, ou você fosse de Michigan, e o que o secretário de estado de Michigan fez vai fazer a diferença entre se o candidato A é eleito sobre o Candidato B? Isso parece bastante extraordinário.”

 

 

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Urgente! Jornalista português é detido pela Polícia Federal brasileira em Guarulhos
Sérgio Tavares é conhecido como o "Allan dos Santos" de Portugal está no Brasil para cobrir as manifestações da Av. Paulista

Sérgio Tavares, um reconhecido jornalista português, foi detido pela Polícia Federal do Brasil na manhã de hoje, ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos. Tavares viajou ao Brasil com o propósito de cobrir as manifestações previstas para ocorrer na Avenida Paulista nesta tarde.

O passaporte português do jornalista está retido pelas autoridades brasileiras. Até o momento, não foi apresentada nenhuma justificativa oficial para a detenção do cidadão português, um fato que já ganhou repercussão na internet, mas parece ser negligenciado pela mídia tradicional, tanto brasileira quanto portuguesa.

Um advogado já se encontra no aeroporto em defesa de Tavares, e a embaixada de Portugal no Brasil foi acionada para acompanhar o caso.

Recentemente, Tavares fez uma declaração pública através das redes sociais: "Estou sendo interrogado pela Polícia Federal sobre declarações minhas sobre urnas, fraude eleitoral, ditadura do judiciário e vacinas. Por orientação do advogado de defesa, mantenho-me em silêncio. São Paulo, 10:14".

O caso segue em desenvolvimento, enquanto a comunidade internacional aguarda mais informações e possíveis desdobramentos sobre a situação do jornalista português em território brasileiro.

Atualização 11:00: o jornalista foi liberado, mas o abuso de autoridade permanece. Ele foi convidado a participar do Paulo Figueiredo Show da próxima terça-feira. 

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Tensão: Exército prepara celas para eventual prisão de Bolsonaro e militares, diz site
Preparativos no Quartel: Alojamento Militar Pronto para Eventuais Detenções de Alto Escalão

Em um contexto de investigações intensificadas e depoimentos programados para a próxima quinta-feira, o Exército Brasileiro organizou uma nova área de detenção para abrigar indivíduos detidos por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Esta medida ocorre em uma semana de atividades aceleradas no Quartel General em Brasília, onde está prevista a tomada de depoimentos de oficiais de alta patente sob suspeita de envolvimento em atividades consideradas conspiratórias.

O líder militar Tomás Paiva supervisionou a preparação para acomodar possíveis detidos.

Conforme revelado por uma fonte de alto escalão do Exército ao veículo Radar, um espaço específico no Comando Militar do Planalto, situado dentro do Quartel General, foi adaptado para servir como local de detenção.

"É crucial estarmos preparados. Considerando o status dos possíveis detidos, precisamos oferecer uma infraestrutura adequada, especialmente porque estamos sujeitos à inspeção do STF logo após as detenções", explicou o oficial ao Radar.

A expressão "antiguidade" no contexto militar refere-se aos generais e outros oficiais de alta patente, destacando que até o ex-presidente Jair Bolsonaro, que detém a patente de capitão, teria direito a ser detido em uma instalação militar.

Inclusive aliados de Bolsonaro, antecipando uma possível ordem de detenção por parte de Moraes — "com ou sem embasamento legal", conforme eles apontam —, veem o Quartel General do Exército como o local adequado para a custódia do ex-presidente em caso de prisão.

Dentre os investigados pelo STF, estão figuras como os generais Augusto Heleno, Walter Braga Netto e outros oficiais que foram implicados em comunicações suspeitas ou mencionados por Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro que colaborou com a Polícia Federal por meio de um acordo de delação.

 

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