Paulo Figueiredo Filho
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Comunidade de apoio ao jornalista Paulo Figueiredo. Empresário/Economista/Jornalista. Relações Internacionais na London School of Economics, US Government e Negociação em Harvard, Economia no MIT.
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Leia a Entrevista Completa de Bolsonaro à Mônica Bergamo da Folha

Uma conversa com Mônica Bergamo (Folha)
Bolsonaro diz que é 'imbrochável' e que tem bala de prata para 2026

Em entrevista à Folha na véspera do julgamento que pode torná-lo inelegível, ex-presidente diz que Michelle Bolsonaro pode ser candidata a presidente, mas não tem experiência, evita apoiar Tarcísio de Freitas e revela que foi convidado para trabalhar como garoto-propaganda nos EUA
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) viajou a São Paulo no fim de semana para assistir ao jogo do Palmeiras, no Allianz Parque. Depois de ver o time derrotado, ele foi à casa do ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten para comer esfiha, cachorro-quente e pizza com amigos.

Numa mesa redonda em que estavam dois de seus advogados, Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser, além de vereadores e políticos como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o ex-presidente conversou com a coluna sobre seu julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que recomeça nesta terça (27).
Contido para seus padrões de espontaneidade, Bolsonaro admitiu a possibilidade de ficar inelegível e só falou de seus sentimentos sobre a situação depois de alguma insistência.
Disse que, mesmo fora da urna, pretende seguir na vida pública, falou sobre possíveis sucessores políticos e admitiu que pode passar um tempo fora do Brasil. Leia, abaixo, os principais trechos da conversa.

E está acontecendo a mesma coisa aqui no Brasil. Eu estive agora dois dias em Porto Alegre. É um negócio que eu fico até... sai lágrimas dos meus olhos [de ver] como o pessoal gosta de mim. Quem sou eu?

A minha esposa [Michelle Bolsonaro] agora está fazendo um trabalho fantástico. Ela estava lá em Ji-Paraná, em Rondônia [na semana passada, em evento do PL Mulher].

Ela aprendeu [a discursar em atos políticos]. Eu não conhecia esse lado dela. Na convenção do PL no ano passado [em que Michelle discursou], todo mundo se assustou. Ela não foi treinada, nada.

MICHELLE CANDIDATA

Ela pode ser candidata a presidente da República? Se ela quiser, ela pode sair candidata. Mas o que eu converso com a Michelle é que ela não tem experiência. Para ser prefeito de cidade pequena já não é fácil. Lidar com 594 parlamentares [entre deputados e senadores] não é fácil também. Eu acredito que ela não tem experiência para isso.

Mas é excelente cabo eleitoral.

Eu vi na imprensa que abriram um processo sobre despesa da dona Michelle [que eram pagas pelo coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro]. Me aponte, porra, uma despesa.
Ela comprou um vestido, comprou um sapato, uma merda qualquer? Aponte. Não tem.

Se você pegar meu extrato bancário, todo o saldo meu é maior do que as nossas despesas. Ele sacava o dinheiro da minha conta, e pagava.

E por que o senhor não fazia os pagamentos diretamente? É [pagamento para] manicure, é não sei o quê, umas frescuradas todas. Então era para não entrar meu nome lá e não ficar toda hora usando o meu cartão. Daqui a pouco eu tô pagando algo para um cara que tem problema. Se eu boto Pix para um cara que cuida de cachorro, por exemplo, mas está também na boca de fumo?

O que nós plantamos ao longo de quatro anos não foi blábláblá. Eu fui para o meio da massa, bafo na cara, arriscando levar um tiro, uma facada.

TARCÍSIO CANDIDATO

Outro possível candidato da direita, caso o senhor fique inelegível, é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Ele é um excelente gestor.

O senhor o apoiaria? Pode ser. Teria que conversar com ele.

Mas, se não for ele, quem seria? Não, isso, não. Por enquanto… Eu tenho a bala de prata, mas não vou te dizer, para você não ficar perturbando, no bom sentido. Eu tenho a bala de prata, mas não vou revelar.
O sr. tem a bala de prata para… Para [as eleições de] 2026. O que nós plantamos ao longo de quatro anos não foi blábláblá. Eu fui para o meio da massa, bafo na cara, arriscando levar um tiro, uma facada. A gente trouxe o pessoal para acreditar no seu país.

O que o senhor vai fazer imediatamente depois que o TSE der o veredicto? Vai viajar pelo Brasil? Pode viajar para fora do país? Eu não vou me desesperar. Com um julgamento justo, serei absolvido por unanimidade e seguirei elegível.

NOS EUA

O senhor fica no Brasil de qualquer forma? Eu tenho um convite para trabalhar nos Estados Unidos. Lá vivem, eu calculo, 1.4 milhões de brasileiros. Não sei o número exato.

Mas um convite para fazer o que? Fui convidado para ser garoto propaganda lá.
É sério? De que? De venda de imóveis. Ih, um montão de coisa. Quando cheguei lá [em janeiro], eu saía de casa e tirava umas 400 fotografias. Fui numa hamburgueria e encheu de gente. Eu enchi a pança e não paguei nada. [risos]. O meu cachê foi comer de graça.

Mas o senhor admite a hipótese de morar fora do Brasil? Pode ser. Mas eu não quero abandonar meu país. Tenho parentes aqui. Tenho uma filha aqui. Se eu for, vai a família toda embora. Mas mesmo assim. Eu fiquei três meses lá –e não tem terra igual à nossa aqui. Esse clima aqui de, quando está no bolo, fala besteira, conta piada de tudo que posso imaginar. É bacana. Lá você não tem muito isso aí.

Você é gorda, feia, cabeluda, bonita, não sei o que mais. Posso te falar tudo isso, e você pode me processar. Mas cassar o meu mandato, não. Me prender, não

JULGAMENTO NO TSE

O que a gente sabe sobre o julgamento é pela imprensa.

O [ministro] Alexandre [de Moraes] teria já enquadrado todo mundo para não pedir vista [quando um ministro requer mais tempo para analisar o processo, protelando a decisão].
O Michel Temer, quando era presidente da República, em 2017, foi julgado no TSE e foi mantido no cargo, com voto de minerva do ministro Gilmar Mendes. Que disse, na época, que a Justiça Eleitoral não existe para cassar o mandato de ninguém. Muito menos de presidentes.

Mas a jurisprudência de 2017 já não vale, [e o julgamento no TSE] é de acordo com a cara do freguês.

Eu botei gente [militares] que era do meu círculo de amizade. Se eu fosse petista, ia botar ladrões lá.

REUNIÃO COM EMBAIXADORES

Na reunião com embaixadores [em que colocou em dúvida a segurança das urnas eletrônicas e a imparcialidade de magistrados do TSE], eu não ataquei o sistema eleitoral. Eu mostrei como é o sistema eleitoral. Eu perguntei "alguém tem esse sistema no seu país"? Não tem. A Alemanha já adotou. E depois viu que não era confiável.

E querem me punir também pelo conjunto da obra.

Tem certos absurdos. Botaram na ação do TSE até o 8 de janeiro, que ainda está em investigação, inclusive em uma CPI.
Agora na Rússia teve um levante, do grupo Wagner. Foram dezenas de milhares de homens armados para um lado e para o outro, com tanques nas ruas.

No Brasil o golpe foi de senhorinhas com uma Bíblia debaixo do braço. De senhorzinhos com a bandeira do Brasil nas costas.

Houve coisas mais assustadoras do que isso, como pessoas derrubando ônibus de viaduto em Brasília e tentando explodir bombas em aeroportos, além de pedir intervenção militar nos quartéis e invadir e depredar as sedes dos poderes. Aquele é um imbecil [referindo-se ao gerente de posto de gasolina preso por ter colocado um artefato explosivo nas imediações do aeroporto da capital federal]. Ninguém apoia um negócio daqueles. Ninguém apoia entrar lá [nas sedes dos poderes] para depredar patrimônio público.

Aquela imagem do cara com a minha camisa quebrando um relógio no Palácio do Planalto [no 8 de janeiro], por exemplo: a informação que chegou para mim é que foi o núcleo lá do Lula que mandou divulgar aquela cena.
Depois apareceram imagens do general GDias [Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o GSI, de Lula] circulando ao lado de pessoas chutando portas [ele foi posteriormente demitido].

Está mais do que comprovado que o quebra-quebra foi do pessoal deles [apoiadores do atual governo].

O quebra-quebra não foi feito pelo pessoal que estava acampado [no QG do Exército em Brasília]. Uns cem ônibus chegaram na cidade naqueles dias, e alguns vieram com esse intuito de quebra-quebra.

Agora, a esquerda aproveitou, né? Posaram de democratas.

Agora na Rússia teve um levante, com milhares de homens armados. No Brasil o golpe foi de senhorinhas com uma Bíblia debaixo do braço

GOLPE, EU?

Se fala em golpe no Brasil desde 1964. Não é de agora. Sempre alguém fala que tem que ter medida de força, tem que ter não sei o que lá. Mas, quando acabaram as eleições, eu mergulhei. Se alguém acreditou [que seria dado um golpe]... Porque qualquer medida de força, você tem que pensar no "after day" [em como ficaria a situação do país no dia seguinte]. A coisa mais fácil é tomar alguma coisa [o poder] estando no governo. Mas e o "after day"?

O jornal Financial Times fez uma longa reportagem sobre uma campanha que autoridades do governo de Joe Biden, dos EUA, teriam feito, nos bastidores, em defesa da democracia no Brasil. Eles estariam preocupados com um golpe no país. Mandaram algum recado para o senhor? Não, para mim não. Eu nunca recebi recado. Mas não é de agora que eu falava em voto impresso. Desde 2010, eu tinha ações no parlamento sobre isso.
Quando me reuni com os embaixadores, falei que deveríamos manter um sistema [eleitoral] transparente. Porque a pior coisa que pode acontecer é acabar uma eleição e existir uma suspeita. Ninguém falava em fraude.

Tem essa matéria do Financial Times agora [em que autoridades do governo norte-americano de Joe Biden dizem]: "Olha, nós não tivemos nem de um lado, nem de outro [referindo-se às candidaturas de Bolsonaro e Lula]. Nós buscamos a transparência no Brasil, a democracia". Agora, qual foi o comportamento do Tribunal Superior Eleitoral durante as eleições?

O senhor segue achando que ganhou as eleições? Não, eu não falo mais nada [sobre isso]. Página virada.

Eu não vou me desesperar. O que que eu posso fazer? [sobre a possibilidade de ficar inelegível]

PANDEMIA

O senhor se arrepende de alguma atitude na pandemia? Eu falaria menos com vocês da imprensa

Mas o senhor não falava com a imprensa. Só falava ali no cercadinho. Falaria ainda menos? Menos, porque tudo é distorcido. Falaria menos para ter menos problema.

MEDO DE FALAR

Tem assuntos no Brasil que até vocês, jornalistas, se falarem, vão para a cadeia: urna, vacina e o PL da censura [referindo-se ao projeto de combate às fake news]. Tem muito deputado hoje com medo de ocupar a tribuna.

Até 2001, a Constituição dizia, no artigo 53, que deputados e senadores são invioláveis por suas palavras. Ainda dava confusão. Então o Congresso aprovou a inclusão do pronome "quaisquer" palavras. O que é quaisquer? É quaisquer! Você é gorda, feia, cabeluda, bonita, não sei o que mais.

Posso te falar tudo isso, e você pode me processar por calúnia, difamação. Mas cassar o meu mandato, não. Me prender, não. Se o deputado quiser defender o fim da Lei Áurea, ele pode. Ninguém vai bater palma para ele, "olha o maluco lá". Mas é um direito dele. Se ele quiser falar contra ou a favor da Rússia, ele pode. Se ele quiser falar "dá golpe ou não dá golpe", eu entendo que ele pode. É a liberdade do cara. É melhor o maluco falando do que conspirando. Agora, esse pronome, "quaisquer", não vale mais.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2023/06/bolsonaro-diz-que-e-imbrochavel-e-que-tem-bala-de-prata-para-2026.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa

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Fez ele muito bem.

Você também pode deve enviar recursos para o exterior. Recomendo que faça através de imóveis com o pessoal da FAQ Assessoria que eu confio muito: http://www.seuimovelnaflorida.com.br

00:01:11
Em áudio, advogado de Mauro Cid desmente Rede Globo! Ouça!

O advogado de Mauro Cid, ex-ajudante de ordem, divulgou agora a pouco um audio em grupos da internet onde contraria as notícias dos jornais - especialmente da Globo - que dariam conta de uma delação de Cid contra o ex-presidente.

"A defesa não está jogando Cid contra Bolsonaro. Isso não é justo com o Cid ou com o Bolsonaro. Não conhecemos nada disso. Não tem nenhuma suspeita. Não há nada de corrupção do Bolsonaro. Muito menos de militares e generais. Estão criando uma fantasia". Disse o Dr. Cezar Bitencourt, responsável pela defesa técnica do tenente coronel.

Confira a íntegra do áudio!

Em áudio, advogado de Mauro Cid desmente Rede Globo! Ouça!
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Prezados apoiadores no Locals,

Primeiramente, gostaria de expressar minha profunda gratidão pelo apoio contínuo de todos vocês. Quero assegurar-lhes que o Locals continua transferindo normalmente o valor que vocês pagam, apesar do acesso ao Locals pela web ter sido bloqueado para quem está no Brasil (sem o uso de VPN).

Recentemente, recebi algumas perguntas sobre como os apoiadores do Locals poderiam acessar o conteúdo exclusivo disponível no site do Paulo Figueiredo Show. Infelizmente, devido às diferenças entre as plataformas, não é possível integrar as bases de dados.

Isso significa que, se o seu objetivo é somente apoiar o meu trabalho, você pode fazê-lo tanto pelo Locals quanto pelo site. É importante ressaltar que o Locals retém uma comissão de 10%, o que considero justo e apropriado.

No entanto, se além de apoiar o meu trabalho, você deseja ter acesso ao conteúdo exclusivo no site, ao qual você tem direito (e que tem sido aprimorado constantemente), É ...

PF Bullet-In 23/05/2025 - Principais notícias e vídeos do dia

Ameaça de sanções americanas se amplia para todo o STF enquanto governo Lula tenta conter crise

A ameaça de sanções dos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes pode ser estendida a outros ministros do Supremo Tribunal Federal, elevando drasticamente o nível de pressão internacional sobre a mais alta corte brasileira. Segundo informações, Trump prevê reação do STF e já mira as esposas de ministros que possuem escritórios de advocacia, demonstrando estratégia abrangente para pressionar o tribunal. Eduardo Bolsonaro projetou que as sanções contra Moraes devem ser anunciadas "dentro de duas ou três semanas", estabelecendo cronograma para a medida histórica.

Diante da escalada de tensões, o governo Lula enviou recado aos ministros do STF após as ameaças americanas, tentando coordenar resposta oficial à crise diplomática. A movimentação do Palácio do Planalto evidencia preocupação com os desdobramentos internacionais e possível isolamento do Brasil no cenário global.

A liderança do PT na Câmara pediu prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro, intensificando o ...

PF Bullet-In 23/04/2025 - Principais notícias e vídeos do dia

Divergências no STF ganham força enquanto debate sobre anistia se intensifica

O ministro Luiz Fux voltou a divergir da maioria do Supremo Tribunal Federal durante julgamento da suposta trama golpista, evidenciando crescentes fissuras internas na Corte. Paralelamente, o STF aceitou denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Filipe Martins, Silvinei Vasques e outros quatro acusados, apesar da defesa argumentar que não há "justa causa" para denunciar o ex-assessor de Bolsonaro.

Em declaração contundente sobre o projeto de anistia, o ministro Alexandre de Moraes questionou: "Se invadissem a sua casa, você pediria anistia?", intensificando o embate retórico sobre o tema. Enquanto isso, informações sobre o que Bolsonaro aceitaria flexibilizar no projeto indicam busca por alternativas viáveis para aprovação da proposta, face às resistências institucionais.

No cenário internacional, Peter Brabeck-Letmathe assumiu a presidência do Fórum Econômico de Davos com declaração polêmica: "A água não é um direito humano, deve ser privatizada", sinalizando possível mudança na ...

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Democratas Sinalizam Que Podem Não Aceitar Uma Vitória de Trump em 2024
Vários Democratas da Câmara sinalizaram que não certificariam uma vitória presidencial de 2024 de Donald Trump, baseando-se na 14ª Emenda para reivindicar que Trump é um golpista e, portanto, inelegível para ocupar o cargo.

Democratas incluindo os Representantes James Clyburn (SC), Jamie Raskin (MD), Adam Schiff (CA), Eric Swalwell (CA) e até o Líder da Minoria da Câmara, Hakeem Jefferies, recusaram-se a dizer que certificariam Trump no cargo se ele vencesse a eleição de 2024.

Como Dan McLaughlin explicou no National Review, os Democratas poderiam ter os votos para sustentar uma objeção a uma vitória de Trump se assumirem o controle da Câmara.

“Apenas uma maioria simples é necessária, e ao contrário de quando a Câmara escolhe um presidente sob a Décima Segunda Emenda, eles não votam por estados,” ele escreveu. “Diferente de 2016 ou 2004, quando estavam na minoria, os Democratas da Câmara poderiam estar brincando com munição de verdade.”

Ainda assim, a maioria dos senadores também teria que objetar a uma vitória de Trump. Isso provavelmente exigiria 51 senadores, e como McLaughlin apontou, isso seria uma tarefa difícil para os Democratas:

“Eles têm que manter cada assento que atualmente ocupam (boa sorte em West Virginia), ou tomar um assento mantido por um Republicano (o mais azul dos quais é ou de Ted Cruz no Texas ou de Rick Scott na Flórida),” ele disse.

Uma maneira potencial de contornar parte desse caos repousa na Suprema Corte, que ouviu argumentos orais mais cedo este mês em Trump v. Anderson, um caso sobre se um estado, neste caso Colorado, pode manter Trump fora da cédula com base na 14ª Emenda. Se a alta corte der clareza sobre a questão da elegibilidade de Trump, especificamente que ele é elegível, então os Democratas não teriam espaço para objetar com base nisso.

Os argumentos, até agora, têm sido favoráveis a Trump. Quase todos os juízes, incluindo os liberais, pareciam extremamente desconfortáveis em se aliar ao Colorado com base na Seção 3 da 14ª Emenda. Notavelmente, essa provisão foi promulgada imediatamente após a Guerra Civil em um esforço para impedir qualquer pessoa que se envolveu em uma “insurreição” de ocupar um cargo.

O advogado Jonathan Mitchell, que argumentou em nome de Trump, argumentou que a Seção 3 não menciona “presidente”, mas sim um “oficial dos Estados Unidos”, o que ele diz incluir funcionários nomeados, não eleitos. Outro argumento centrava-se em torno do Colorado adicionando uma qualificação a Trump ao considerá-lo um insurrecional e então desqualificá-lo antes da eleição.

Algumas das maiores resistências às reivindicações do Colorado vieram da Juíza Elena Kagan.

“Por que um único estado deveria ter a capacidade de fazer essa determinação não apenas para seus próprios cidadãos, mas também para a nação?” ela pressionou a equipe legal do Colorado.

 

“Isso soa terrivelmente nacional para mim... se você não fosse do Colorado, e você fosse de Wisconsin, ou você fosse de Michigan, e o que o secretário de estado de Michigan fez vai fazer a diferença entre se o candidato A é eleito sobre o Candidato B? Isso parece bastante extraordinário.”

 

 

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Urgente! Jornalista português é detido pela Polícia Federal brasileira em Guarulhos
Sérgio Tavares é conhecido como o "Allan dos Santos" de Portugal está no Brasil para cobrir as manifestações da Av. Paulista

Sérgio Tavares, um reconhecido jornalista português, foi detido pela Polícia Federal do Brasil na manhã de hoje, ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos. Tavares viajou ao Brasil com o propósito de cobrir as manifestações previstas para ocorrer na Avenida Paulista nesta tarde.

O passaporte português do jornalista está retido pelas autoridades brasileiras. Até o momento, não foi apresentada nenhuma justificativa oficial para a detenção do cidadão português, um fato que já ganhou repercussão na internet, mas parece ser negligenciado pela mídia tradicional, tanto brasileira quanto portuguesa.

Um advogado já se encontra no aeroporto em defesa de Tavares, e a embaixada de Portugal no Brasil foi acionada para acompanhar o caso.

Recentemente, Tavares fez uma declaração pública através das redes sociais: "Estou sendo interrogado pela Polícia Federal sobre declarações minhas sobre urnas, fraude eleitoral, ditadura do judiciário e vacinas. Por orientação do advogado de defesa, mantenho-me em silêncio. São Paulo, 10:14".

O caso segue em desenvolvimento, enquanto a comunidade internacional aguarda mais informações e possíveis desdobramentos sobre a situação do jornalista português em território brasileiro.

Atualização 11:00: o jornalista foi liberado, mas o abuso de autoridade permanece. Ele foi convidado a participar do Paulo Figueiredo Show da próxima terça-feira. 

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Tensão: Exército prepara celas para eventual prisão de Bolsonaro e militares, diz site
Preparativos no Quartel: Alojamento Militar Pronto para Eventuais Detenções de Alto Escalão

Em um contexto de investigações intensificadas e depoimentos programados para a próxima quinta-feira, o Exército Brasileiro organizou uma nova área de detenção para abrigar indivíduos detidos por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Esta medida ocorre em uma semana de atividades aceleradas no Quartel General em Brasília, onde está prevista a tomada de depoimentos de oficiais de alta patente sob suspeita de envolvimento em atividades consideradas conspiratórias.

O líder militar Tomás Paiva supervisionou a preparação para acomodar possíveis detidos.

Conforme revelado por uma fonte de alto escalão do Exército ao veículo Radar, um espaço específico no Comando Militar do Planalto, situado dentro do Quartel General, foi adaptado para servir como local de detenção.

"É crucial estarmos preparados. Considerando o status dos possíveis detidos, precisamos oferecer uma infraestrutura adequada, especialmente porque estamos sujeitos à inspeção do STF logo após as detenções", explicou o oficial ao Radar.

A expressão "antiguidade" no contexto militar refere-se aos generais e outros oficiais de alta patente, destacando que até o ex-presidente Jair Bolsonaro, que detém a patente de capitão, teria direito a ser detido em uma instalação militar.

Inclusive aliados de Bolsonaro, antecipando uma possível ordem de detenção por parte de Moraes — "com ou sem embasamento legal", conforme eles apontam —, veem o Quartel General do Exército como o local adequado para a custódia do ex-presidente em caso de prisão.

Dentre os investigados pelo STF, estão figuras como os generais Augusto Heleno, Walter Braga Netto e outros oficiais que foram implicados em comunicações suspeitas ou mencionados por Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro que colaborou com a Polícia Federal por meio de um acordo de delação.

 

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