Paulo Figueiredo Filho
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Comunidade de apoio ao jornalista Paulo Figueiredo. Empresário/Economista/Jornalista. Relações Internacionais na London School of Economics, US Government e Negociação em Harvard, Economia no MIT.
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Leiam este artigo: A História se repete como farsa

Este brilhante artigo está sendo publicado aqui com exclusividade.

Por Márcio Amaro

É de Karl Marx a frase que nos ensina que a História se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda vez como farsa. Inicio esse texto com um aforismo do pensador comunista do século XIX para que os leitores não pensem que desconsidero qualquer tipo de conhecimento, independente de sua origem. Lazarillo de Tormes, obra apócrifa que encerrou o medievo espanhol, citando Plínio, ensina que nenhum livro é tão ruim que não possa transmitir algum conhecimento. Acredito que esse pensamento possa ser estendido também para filósofos e afins.
Desde que a Europa se estabeleceu como força motriz do conhecimento ocidental, uma determinada história tem se repetido: as tentativas sucessivas de estabelecimento de um poder global formatado a partir de diretrizes emanadas por órgãos ligados ao Velho Continente.

Se viajarmos no passado, veremos que há milhares de anos essas tentativas já se faziam presentes. Não foi outra a intenção de Alexandre, o Grande, senão dominar o mundo conhecido, impor a superioridade da cultura grega ao Oriente, e unificar o mundo em um processo posteriormente conhecido por Helenização. Essa teria sido a primeira tentativa de unificação forçada por imposição cultural. Tal intento, contudo, não sobreviveu ao gênio militar inquieto do rei macedônico, cujas conquistas acabaram sendo distribuídas entre seus generais, após sua morte prematura.

Mas os europeus nunca desistiram de impor sua supremacia sobre os demais povos e os romanos estiveram bem próximos disso ao consolidarem o domínio sobre todo o Mediterrâneo e suas ricas rotas de comércio. O oriente deixara de ser um inimigo a ser conquistado. O objetivo agora seria garantir o enriquecimento através da disponibilização de produtos exóticos, mantendo afastados seus potenciais inimigos através da manutenção de um sistema militar nunca antes estabelecido. A cultura romana, porém, nunca fora pródiga em produzir explicações fantasiosas para eventos naturais. Todos os mitos e deuses herdados dos gregos não eram mais eficientes para explicar as recentes descobertas e a ciência entra em guerra com a religião.

O problema foi resolvido importando-se de um povo constantemente humilhado por períodos de escravidão uma dissidência de sua fé. O mito judaico do Messias, ainda que rejeitado por judeus, foi incorporado à cultura romana por ordem de um imperador que desejava unificar um império dividido. Para um reino uno, uma religião única, universal, do grego katholika.

Por mais de mil anos a combinação entre poder temporal e poder espiritual possibilitou à Europa a manutenção de sua identidade. Mesmo em períodos difíceis, quando pareceu que a cultura oriental seria imposta, tendo adentrado os umbrais europeus pelas colunas de Hércules e dominado a Península Ibérica por sete séculos, a Europa soube resistir e se preparar para um novo ciclo de dominação.

No mesmo ano em que expulsaram os muçulmanos de seu território, os reis de Espanha financiaram a mais audaciosa expedição marítima em mais de dois mil anos. Partindo em direção ao ocidente, Colombo pretendia chegar à Índia e liberar o comércio de especiarias orientais, interrompido pela tomada de Constantinopla pelos turcos. O genovês pensou que tivesse cumprido sua missão. Morreu acreditando que havia chegado ao extremo oriente. Mas havia um continente no meio do caminho e logo os europeus perceberam que as riquezas das terras descobertas deveriam ser aproveitadas para o fortalecimento de suas coroas.

Adotou-se uma prática que seria comum a partir de então. Baseados em uma ideia-força inquestionável, os europeus respaldariam dominações sucessivas, destruição de culturas, tomada de terras, metais preciosos e aprisionamento de escravos. Esse processo foi bem descrito no livreto de Hernán Cortez sobre a conquista do México e a destruição da cultura asteca.

Contando com efetivo original de apenas 600 espanhóis, Cortez logrou converter uma série de povos indígenas que viviam subjugados pelo poder de Montezuma II.
Inspirado pela condução da verdadeira Fé aos povos pagãos, até então subtraídos da possibilidade de conhecerem o Deus Verdadeiro, Cortez marchou sobre o Império Asteca levando à morte centenas de milhares de nativos e consolidando a destruição de uma das mais avançadas culturas americanas do período pré-colombiano.

Ainda que as razões alegadas fossem nobres, possibilitar aos povos da América conhecer o Cristo Salvador, o resultados prático da ação foi catastrófico para os nativos e bastante compensador para a Espanha.
Fenômeno semelhante ocorreu nas terras do Novo Mundo que couberam a Portugal, pela partilha realizada pelo Papa Alexandre VI, espanhol de nascimento, a qual os demais países da Europa não aceitaram muito bem, sendo esse um dos motivos políticos da Reforma Protestante.

A exploração de uma ideia-força e o aproveitamento de divisões internas nas regiões a serem dominadas foi uma prática constante empreendida pelas potências europeias. Foi assim que o pequeno Portugal conseguiu estabelecer seu poder na Índia. Assim Pizarro conquistou o Império Inca e, passados alguns séculos, foi assim que a Europa se lançou sobre a África e a Ásia, empreendendo uma das mais terríveis ações imperialistas.

Ao final do século XIX, alguns países europeus se ressentiam de colônias fornecedoras de matérias primas para suas fábricas, uma vez que os próprios europeus já haviam praticamente esgotado seus próprios recursos, com completa desatenção ao meio ambiente. Coube ao rei de Bélgica sugerir um novo processo expansionista, dessa vez sobre a Ásia e a África. A ideia força dessa vez não seria a Fé, mas a civilização, sendo considerada uma missão para os brancos civilizados levarem as benesses da ciência e cultura aos povos atrasados.

Para respaldar essa ação, uma pseudociência racial foi desenvolvida em todos os países da Europa. Tal pensamento foi a raiz das enormes catástrofes raciais ocorridas no século XX e que produziram dezenas de milhões de mortos.
O tempo insiste em passar, trazendo novos conceitos, novos métodos, mas os antigos hábitos dos povos são difíceis de serem superados.

Hoje não caberia mais uma ação imperialista embasada em poder militar, questões religiosas, nem tampouco em superioridade racial. Era necessário um novo argumento, uma nova técnica. Algo que fosse universalmente aceito como verdade absoluta. Os europeus acharam a receita: o clima.

Por mais contraditórias que sejam as previsões climáticas e por menor que seja a correlação entre a quantidade de carbono na atmosfera com a temperatura terrestre, em todos os períodos geográficos do planeta, consolidou-se a narrativa que a ação humana está gerando gases de efeito estufa, principalmente o gás carbônico.
As culturas hegemônicas, particularmente nações europeias e os Estados Unidos, que tão rapidamente dilapidaram seus próprios patrimônios ambientais, sendo nações de industrialização arcaica, agora impõem comportamentos restritivos à exploração dos recursos naturais de outras nações que nunca tiveram a liberdade de explorarem seus potenciais de crescimento econômico, nem mesmo seus próprios recursos naturais.
O argumento para a interferência já está estabelecido. Foi construído ao longo de décadas, financiando pesquisas, comprando resultados, desenvolvendo sistemas computacionais tendenciosos, implantando inteligências artificiais que petrificam o conhecimento, financiando ONGs, Institutos, Fundações, criando cursos específicos, formando mestres, doutores... E nesse processo, qualquer voz dissonante deveria ser silenciada.

O Brasil, nesse contexto, é um alvo absolutamente compensador. Apesar de termos um dos códigos ambientais mais desenvolvidos do mundo, uma matriz energética de baixo carbono, uma das melhores relações PIB/emissão CO2 do planeta, estamos constantemente sob as vistas daqueles que se dizem preocupados com a saúde de nosso planeta, mas que não deixam de utilizar suas usinas termoelétricas quando a situação exige, nem mesmo reduzem os níveis de consumo de suas populações para poupar os recursos naturais não renováveis.

Na prática, ao que parece, a História está mais uma vez se repetindo, como farsa. As nações hegemônicas sabem que o mundo não suporta níveis de consumo médio semelhantes para oito bilhões de pessoas. Sabem também que pouco controle podem ter sobre a China e a Índia, países cujas populações somadas chegam a um terço da espécie humana. Criaram então uma realidade bastante conveniente que não lhes tira a capacidade de produção, não lhes reduz o nível de conforto, mas transfere para outras nações a responsabilidade pelo equilíbrio ambiental, ao mesmo tempo que lhes garante uma reserva de commodities para suas futuras gerações. Dentre essas nações, as que mais se destacam são justamente o Brasil, Congo e Indonésia.

O Congo, tão castigado por belgas durante o ciclo imperialista do século XIX, vê-se mais uma vez restringido em seu potencial por manipulações climáticas de povos que não se constrangem em operar minas de cobalto em terras congolesas utilizando trabalho análogo à escravidão realizado por crianças, para a fabricação de baterias “não poluentes” para veículos europeus.
A intenção das nações ricas está materializada em um documento chamado Agenda 2030, assinado pela ONU, onde são descritos 17 objetivos estratégicos, chamados pelo bonito nome de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Com relação ao Brasil, a exploração de dissidências internas parece ser mesmo uma constante na atuação dos países – ou grupos – que buscam impor suas próprias diretrizes à exploração de recursos que não lhes pertencem. A instituição nacional mais alinhada com a Agenda 2030 é o STF. Ainda que essa decisão não seja ação precípua da corte, diversos ministros já declararam seus particulares alinhamentos com as definições emitidas por autoridades supranacionais.

Evidentemente, o Presidente Bolsonaro se opunha a esse tipo de imposição contra a soberania brasileira. Talvez esteja aí um dos motivos que levaram ao ministro Barroso declarar tão entusiasmadamente que havia vencido ao bolsonarismo, por ocasião de um ataque sincericida em evento de natureza política na UNE.

Talvez também aí esteja um dos motivos que fizeram com que Lula fosse tirado da cadeia e habilitado a concorrer à presidência da República. Em seu discurso realizado no Egito, em uma simulação do que seria a COP 27, em evento promovido por governadores do Norte do Brasil, Lula declarou que as decisões tomadas por agentes globalistas deveriam entrar em vigor no território nacional, mesmo sem o aval da população ou de seus representantes eleitos.
Essa relativização da soberania nacional não encontra eco apenas no atual mandatário, reabilitado pelo STF, mas até mesmo militares de alta patente manifestam a convicção de que essa relativização da soberania deve ser encontrada para garantir a saúde climática do planeta.

O general Etchegoyen, militar altamente credenciado diante do Alto Comando do Exército, ainda que atualmente na Reserva, dirige juntamente com o ex-ministro Raul Jungmann uma seção do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE), denominada Soberania e Clima. Etchegoyen defende a relativização da soberania brasileira nos assuntos climáticos, particularmente no que se refere ao manejo da Floresta Amazônia, nada mais do que metade do território brasileiro.
Outro militar do mais alto posto que parece também estar interessado em atender aos interesses globalistas é o general Fernando Azevedo, ex-ministro da Defesa do presidente Bolsonaro, que, com o mesmo ex-ministro Raul Jungmann, dirige o Instituto Brasileiro de Mineração. Dentre as atividades do Instituto, destaca-se o acompanhamento da extração do lítio do Vale do Jequitinhonha. Lítio esse, a exemplo do cobalto congolês, utilizado para produzir baterias para os veículos europeus que depois serão exportadas para o Brasil a preços absurdos.

No dia 20 de junho de 2023, outros dois generais participarão de atividade do IREE, ministrando palestra sobre a Defesa Nacional: o comandante do Exército, general Thomaz e o general Soares, Chefe do Estado Maior do Exército.
A depender das exposições feitas nessas palestras, poderemos saber se esses generais também estão com seus futuros garantidos após o término de suas carreiras militares.
Nenhuma nação ou grupo estará mais interessado no sucesso do próximo do que em seu próprio bem estar. As nações hegemônicas desenvolvem prospecção de cenários sob complexas condições para empreenderem políticas e estratégias que lhes garantam a manutenção de seu status quo milenar de poder. Para tanto, contam não apenas com seus próprios méritos, mas também e infelizmente, com pessoas que valorizam mais seus benefícios próprios e momentâneos que os interesses de sua própria Nação e seu próprio povo.

A dominação das nações hegemônicas sobre os povos tradicionalmente explorados, incluindo o Brasil, está se repetindo. Sabemos que como farsa.

Marcio Amaro - Presidente do Instituto Brasil Soberano

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Confira a íntegra do áudio!

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Democratas Sinalizam Que Podem Não Aceitar Uma Vitória de Trump em 2024
Vários Democratas da Câmara sinalizaram que não certificariam uma vitória presidencial de 2024 de Donald Trump, baseando-se na 14ª Emenda para reivindicar que Trump é um golpista e, portanto, inelegível para ocupar o cargo.

Democratas incluindo os Representantes James Clyburn (SC), Jamie Raskin (MD), Adam Schiff (CA), Eric Swalwell (CA) e até o Líder da Minoria da Câmara, Hakeem Jefferies, recusaram-se a dizer que certificariam Trump no cargo se ele vencesse a eleição de 2024.

Como Dan McLaughlin explicou no National Review, os Democratas poderiam ter os votos para sustentar uma objeção a uma vitória de Trump se assumirem o controle da Câmara.

“Apenas uma maioria simples é necessária, e ao contrário de quando a Câmara escolhe um presidente sob a Décima Segunda Emenda, eles não votam por estados,” ele escreveu. “Diferente de 2016 ou 2004, quando estavam na minoria, os Democratas da Câmara poderiam estar brincando com munição de verdade.”

Ainda assim, a maioria dos senadores também teria que objetar a uma vitória de Trump. Isso provavelmente exigiria 51 senadores, e como McLaughlin apontou, isso seria uma tarefa difícil para os Democratas:

“Eles têm que manter cada assento que atualmente ocupam (boa sorte em West Virginia), ou tomar um assento mantido por um Republicano (o mais azul dos quais é ou de Ted Cruz no Texas ou de Rick Scott na Flórida),” ele disse.

Uma maneira potencial de contornar parte desse caos repousa na Suprema Corte, que ouviu argumentos orais mais cedo este mês em Trump v. Anderson, um caso sobre se um estado, neste caso Colorado, pode manter Trump fora da cédula com base na 14ª Emenda. Se a alta corte der clareza sobre a questão da elegibilidade de Trump, especificamente que ele é elegível, então os Democratas não teriam espaço para objetar com base nisso.

Os argumentos, até agora, têm sido favoráveis a Trump. Quase todos os juízes, incluindo os liberais, pareciam extremamente desconfortáveis em se aliar ao Colorado com base na Seção 3 da 14ª Emenda. Notavelmente, essa provisão foi promulgada imediatamente após a Guerra Civil em um esforço para impedir qualquer pessoa que se envolveu em uma “insurreição” de ocupar um cargo.

O advogado Jonathan Mitchell, que argumentou em nome de Trump, argumentou que a Seção 3 não menciona “presidente”, mas sim um “oficial dos Estados Unidos”, o que ele diz incluir funcionários nomeados, não eleitos. Outro argumento centrava-se em torno do Colorado adicionando uma qualificação a Trump ao considerá-lo um insurrecional e então desqualificá-lo antes da eleição.

Algumas das maiores resistências às reivindicações do Colorado vieram da Juíza Elena Kagan.

“Por que um único estado deveria ter a capacidade de fazer essa determinação não apenas para seus próprios cidadãos, mas também para a nação?” ela pressionou a equipe legal do Colorado.

 

“Isso soa terrivelmente nacional para mim... se você não fosse do Colorado, e você fosse de Wisconsin, ou você fosse de Michigan, e o que o secretário de estado de Michigan fez vai fazer a diferença entre se o candidato A é eleito sobre o Candidato B? Isso parece bastante extraordinário.”

 

 

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Urgente! Jornalista português é detido pela Polícia Federal brasileira em Guarulhos
Sérgio Tavares é conhecido como o "Allan dos Santos" de Portugal está no Brasil para cobrir as manifestações da Av. Paulista

Sérgio Tavares, um reconhecido jornalista português, foi detido pela Polícia Federal do Brasil na manhã de hoje, ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos. Tavares viajou ao Brasil com o propósito de cobrir as manifestações previstas para ocorrer na Avenida Paulista nesta tarde.

O passaporte português do jornalista está retido pelas autoridades brasileiras. Até o momento, não foi apresentada nenhuma justificativa oficial para a detenção do cidadão português, um fato que já ganhou repercussão na internet, mas parece ser negligenciado pela mídia tradicional, tanto brasileira quanto portuguesa.

Um advogado já se encontra no aeroporto em defesa de Tavares, e a embaixada de Portugal no Brasil foi acionada para acompanhar o caso.

Recentemente, Tavares fez uma declaração pública através das redes sociais: "Estou sendo interrogado pela Polícia Federal sobre declarações minhas sobre urnas, fraude eleitoral, ditadura do judiciário e vacinas. Por orientação do advogado de defesa, mantenho-me em silêncio. São Paulo, 10:14".

O caso segue em desenvolvimento, enquanto a comunidade internacional aguarda mais informações e possíveis desdobramentos sobre a situação do jornalista português em território brasileiro.

Atualização 11:00: o jornalista foi liberado, mas o abuso de autoridade permanece. Ele foi convidado a participar do Paulo Figueiredo Show da próxima terça-feira. 

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Tensão: Exército prepara celas para eventual prisão de Bolsonaro e militares, diz site
Preparativos no Quartel: Alojamento Militar Pronto para Eventuais Detenções de Alto Escalão

Em um contexto de investigações intensificadas e depoimentos programados para a próxima quinta-feira, o Exército Brasileiro organizou uma nova área de detenção para abrigar indivíduos detidos por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Esta medida ocorre em uma semana de atividades aceleradas no Quartel General em Brasília, onde está prevista a tomada de depoimentos de oficiais de alta patente sob suspeita de envolvimento em atividades consideradas conspiratórias.

O líder militar Tomás Paiva supervisionou a preparação para acomodar possíveis detidos.

Conforme revelado por uma fonte de alto escalão do Exército ao veículo Radar, um espaço específico no Comando Militar do Planalto, situado dentro do Quartel General, foi adaptado para servir como local de detenção.

"É crucial estarmos preparados. Considerando o status dos possíveis detidos, precisamos oferecer uma infraestrutura adequada, especialmente porque estamos sujeitos à inspeção do STF logo após as detenções", explicou o oficial ao Radar.

A expressão "antiguidade" no contexto militar refere-se aos generais e outros oficiais de alta patente, destacando que até o ex-presidente Jair Bolsonaro, que detém a patente de capitão, teria direito a ser detido em uma instalação militar.

Inclusive aliados de Bolsonaro, antecipando uma possível ordem de detenção por parte de Moraes — "com ou sem embasamento legal", conforme eles apontam —, veem o Quartel General do Exército como o local adequado para a custódia do ex-presidente em caso de prisão.

Dentre os investigados pelo STF, estão figuras como os generais Augusto Heleno, Walter Braga Netto e outros oficiais que foram implicados em comunicações suspeitas ou mencionados por Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro que colaborou com a Polícia Federal por meio de um acordo de delação.

 

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