Por que os militares estão APAVORADOS com a criação de uma Guarda Nacional do PT
Leiam a notícia abaixo. Volto em seguida!
O temor do Exército com a criação da Guarda Nacional
Modelo foi proposto pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, em reação aos atentados ocorridos no dia 8 de janeiro
Após o governo anunciar, em janeiro deste ano, a intenção de criar uma Guarda Nacional no país, militares têm demonstrado preocupação com o avanço da medida. O modelo representaria a união de diversas forças de segurança para a proteção de prédios públicos e, na prática, esvaziaria uma das principais atribuições do Exército na Esplanada dos Ministérios – atualmente, a defesa do Palácio do Planalto é feita pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), composto por militares.
O novo modelo foi proposto pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, na esteira dos desdobramentos dos atentados do 8 de janeiro, quando vândalos invadiram e depredaram as sedes dos três poderes. A proposta, que integra o chamado Pacote da Democracia, foi entregue à Presidência e à Casa Civil.
Em maio, Dino defendeu a medida como uma solução para evitar que “desavenças políticas ou de dificuldade de diálogo” entre entes federados levem à exposição da sede dos poderes.
O Exército refuta ter cometido erros no dia dos atentados, e afirma que o baixo efetivo de militares naquele domingo se deu em decorrência de um pedido do próprio GSI, órgão vinculado à Presidência da República, que solicitou apenas 35 homens.
Numa conversa com VEJA, um general ilustrou o clima interno sobre a possibilidade de criação da Guarda Nacional: “Eu tento colocar para a tropa tudo isso que está acontecendo e que a gente não pode errar. Porque, se errar, vão criar a Guarda Nacional. Eu dependo do soldado defender a missão. Se o soldado fizer uma besteira, vão dizer: ‘Está vendo? Com eles não dá para continuar’”.
Em nota enviada à reportagem, o Ministério da Justiça informou que a criação da Guarda Nacional passa por estudos internos de viabilidade. A proposta elaborada por Dino é mantida sob sigilo.
Fonte: VEJA
Comento:
O primeiro desses movimentos é o esvaziamento gradual das funções dos militares. Está acontecendo em várias frentes: a luta para transferir o GSI para a Gestapo (PF), o fim das escolas cívico-militares, o enfraquecimento (e possível extinção) das Forças Especiais, e até interferências judiciais na autonomia nas paradas militares. Isso está ocorrendo com intensidade, e a proposta de criação da Guarda Nacional, assumindo funções atualmente nas mãos das Forças Armadas, caminha na mesma direção. A ideia é rebaixar os militares a simples jardineiros e pintores de meio-fio, reservando-os apenas para guerras convencionais, ignorando a evolução até a chamada "Guerra de 5ª Geração".
O segundo movimento está relacionado ao que denominei como "Expurgo dos Patriotas". Ações disciplinares e criminais estão sendo conduzidas, perseguindo e punindo militares associados a Bolsonaro. Esse movimento tem o propósito de aterrorizar ("chilling effect" ) qualquer militar que OUSE se opor à esquerda.
O terceiro movimento envolve o reconhecimento de que o PT não conseguirá ter as forças militares a seu lado. Apesar de majoritariamente íntegras, as forças serão no máximo neutralizadas no curto prazo. Para instrumentalizá-las, seria necessário um longo processo de transformação na seleção, nos currículos, e na promoção. Esse processo também está em andamento e, na verdade, teve como um dos seus expoentes o atual comandante do Exército, o general Tomás (AKA: "Frajola" ).
O quarto movimento é a criação de forças militares paralelas, e esse não é um fenômeno novo, mas recorrente entre ditadores. Hitler, (sempre ele...) em seu regime, criou os "Camisas Marrons" (SA) como uma força paramilitar do Partido. A SS, inicialmente uma pequena guarda pessoal (oi GSI, tudo bem?), não era subordinada ao Exército regular alemão, e acabou assumindo cada vez mais funções até tornar-se central na execução do Holocausto.
Na União Soviética, surgiram organizações como a NKVD, as MVD, e a KGB, criadas fora do Exército regular. Chegou um momento em que até mesmo o patrulhamento das fronteiras soviéticas passou para as mãos da onipotente KGB, através das Forças de Fronteira.
Na Venezuela contemporânea, a Milícia Nacional Bolivariana (Foto) foi criada como uma força paramilitar politizada para defender a Revolução Bolivariana respondendo diretamente ao ditador e incorporada às Forças Armadas. É usada para várias funções, incluindo "segurança interna, controle de distúrbios, e programas sociais". Existem ainda os grupos civis armados chamados "Colectivos", e o Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN), que passou a realizar suas próprias detenções e oposições de adversários políticos.
A sanha do PT em desarmar a população civil de bem, mesmo com a enorme queda da criminalidade, está intimamente conectada a estas ações. De novo, exatamente como em qualquer implementação de uma ditadura, a população desarmada fica a mercê destes grupos paramilitares ideológicos.
Tudo isso está acontecendo sob a "vigilância e prontidão" do atual Alto Comando do Exército (e das demais forças), que sabe muito bem do que eu estou falando, mas simplesmente prefere cuidar da própria vida e fingir que nada está acontecendo. A figura do Comandante Frajola, pendurado no saco do Lula, é emblemática desse quadro, garantindo seu futuro pessoal, enquanto as estruturas militares são desmanteladas.
É preciso afirmar: as chances de sucesso do plano do PT não são baixas. A história tem nos mostrado as consequências de movimentos como esse, e o cenário atual exige uma atenção crítica e uma postura inflexível em falta no Brasil neste momento.
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