Paulo Figueiredo Filho
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Comunidade de apoio ao jornalista Paulo Figueiredo. Empresário/Economista/Jornalista. Relações Internacionais na London School of Economics, US Government e Negociação em Harvard, Economia no MIT.
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Artigo: A razão da queda aguda na confiança nas Forças Armadas

A VERDADEIRA RAZÃO POR TRÁS DA QUEDA DE CONFIANÇA NAS FFAA

  • Por Paulo Figueredo

Ah, meus amigos, é hora de arregaçar as mangas e mergulhar profundamente nas estatísticas que a mídia convencional está decidida a distorcer. Vamos entender o que realmente está acontecendo com a confiança nas Forças Armadas brasileiras, com base em uma nova pesquisa da Genial/Quaest, que revela um desabamento da confiança na instituição que outrora foi a mais confiável do país.

Para começar, uma lembrança importante. A Genial/Quest é uma empresa com um claro viés à esquerda, aquele mesmo que previu a vitória de Lula no primeiro turno com números totalmente equivocados. Essa falta de imparcialidade estatística não pode ser ignorada e se reflete inclusive inflando a aprovação de Lula. De modo geral, a amostra da G/Q subestima os eleitores de direita e infla os números da esquerda, o que afeta o resultado das pesquisas.

Dito isto, vamos aos dados. Entre dezembro e agosto, o número dos que confiam muito nas Forças Armadas caiu de 43% para 33%, enquanto os que não confiam ou confiam pouco aumentaram de 54% para 64%. Mas a verdadeira história aqui é que a queda total de confiança nas Forças Armadas é provavelmente MAIOR do que a retratada pela Genial/Quaest.

Como assim?

Ora, os eleitores do Lula, que compõem cerca de 40% da amostra, mostraram um aumento na confiança de 27% para 29% (dentro da margem de erro).

Já os entre os eleitores do Bolsonaro, que compõe algo como 40% da amostra, houve um verdadeiro banho de sangue, com a confiança caindo de 61% para 40% - uma queda de 21 pontos percentuais. Mesmo entre os que votaram branco, nulo ou não votaram, os que confiam muito nas Forças Armadas caíram de 40% para 31%.

Ora, se considerarmos que o mundo real tem mais eleitores do Bolsonaro do que a amostra subestimada da Genial/Quaest, a queda na confiança na população geral foi, provavelmente, mais aguda do que os números deles refletem.

Mas, o que a velha mídia está dizendo que está por trás da queda de confiança dos milicos? Que é devido a um ENVOLVIMENTO EXCESSIVO dos militares na política. Ora, basta você ter dois neurônios para perceber que esta tese é matemáticamente contraintuitiva! Isso porque a população que queria os militares permancessem inertes muito provavelmente votou em peso no Lula, e entre eles, a popularidade das Forças Armadas aumentou!

Se o problema fosse o excesso de participação dos militares, os eleitores do Lula estariam furiosos com a instituição, não parece lógico? Ainda, como poderia ser esta razão se os números analisam a queda de dezembro para agosto, ou seja, durante o governo Lula, quando os militares foram afastados do governo e tiveram suas funções diminuidas e não aumentadas.

Ora, os números deixam claro que os descontentes com a Força são aqueles que votaram no Bolsonaro. E estão descontentes com algo que aconteceu de dezembro para cá. A matemática indica, portanto, que os brasileiros insatisfeitos se decepcionaram justamente com a INÉRCIA dos militares diante das suas missões constitucionais.

A tese da mídia mainstream é matematicamente furada furada. E tenho certeza de que esta visão equivocada será repetida pelo ACE e refletida nas suas posturas. Fingirão que, ao expurgar os patriotas da Força e a transformarem em meros jardineiros e assistentes sociais de luxo, estarão reforçando a "mão amiga" e recuperando a credibilidade perdida.

Isto é uma fraude.

Agora, alguns já estão dizendo que EU sou a razão da queda da confiança. Um exagero ridículo da minha importância, em primeiro lugar. Mas é como se eu, um pobre jornalista, estivesse fazendo o trabalho acessório do PT de enfraquecer a única instituição entre o Brasil e a ditadura petista.

E o que eu tenho feito? Simplesmente expor a verdade. A prova disso é que tudo o que eu falei no ano passado, enquanto a população "em uma espécie de um transe" (como disse o General Dutra) acampava às portas dos quartéis, aconteceu. Quem previu que o General Tomás seria comandante do exército com endosso de Moraes? Quem previu o expurgo dos patriotas? Quem previu a interferência de Lula na Força? De lá para cá, as notícias são de viagenzinha do general Tomás, passeio de esposas pago pelo contribuinte, exposição de Frida Kahlo em Museu Militar, militar puxando saco de Lula...

E a culpa da queda da credibilidade da Instituição é minha? Pro diabo com vocês.

Eu estou aqui para falar a verdade. Só a verdade. Não me interessa o que a opinião pública pensa, não me interessa o que o Moraes pensa, não me interessa o que o PT pensa e não me interessa o que o Alto Comando pensa.

Eu tenho a profunda fé de que a Verdade se encarrega de transformar a realidade da melhor forma possível. Uma mentira nunca vem de Deus. Não estou aqui, portanto para manipular a opinião pública na direção X ou Y ou fazer operação psicológica. Estou aqui para falar as coisas como as vejo.

A credibilidade das Forças Armadas foi construída com séculos de trabalho duro e honesto, incluindo de muitos dos meus antepassados. A destruição desta credibilidade é fruto do trabalho dos homens que os sucederam e usam a inércia para garantir as suas vidas boas enquanto fogem das suas missões constitucionais. E, pela milésima vez, não estou falando de golpe.

O problema da Força está no comando. A esmagadora maioria dos militares são homens bons, patriotas e corajosos. A Força precisa se livrar dos maus, carreiristas e covardes. E isto é feito enfrentando a realidade, não a escondendo.

  • Paulo Figueiredo é jornalista censurado pelo STF.

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Fez ele muito bem.

Você também pode deve enviar recursos para o exterior. Recomendo que faça através de imóveis com o pessoal da FAQ Assessoria que eu confio muito: http://www.seuimovelnaflorida.com.br

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O advogado de Mauro Cid, ex-ajudante de ordem, divulgou agora a pouco um audio em grupos da internet onde contraria as notícias dos jornais - especialmente da Globo - que dariam conta de uma delação de Cid contra o ex-presidente.

"A defesa não está jogando Cid contra Bolsonaro. Isso não é justo com o Cid ou com o Bolsonaro. Não conhecemos nada disso. Não tem nenhuma suspeita. Não há nada de corrupção do Bolsonaro. Muito menos de militares e generais. Estão criando uma fantasia". Disse o Dr. Cezar Bitencourt, responsável pela defesa técnica do tenente coronel.

Confira a íntegra do áudio!

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PF Bullet-In 23/05/2025 - Principais notícias e vídeos do dia

Ameaça de sanções americanas se amplia para todo o STF enquanto governo Lula tenta conter crise

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PF Bullet-In 23/04/2025 - Principais notícias e vídeos do dia

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O ministro Luiz Fux voltou a divergir da maioria do Supremo Tribunal Federal durante julgamento da suposta trama golpista, evidenciando crescentes fissuras internas na Corte. Paralelamente, o STF aceitou denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Filipe Martins, Silvinei Vasques e outros quatro acusados, apesar da defesa argumentar que não há "justa causa" para denunciar o ex-assessor de Bolsonaro.

Em declaração contundente sobre o projeto de anistia, o ministro Alexandre de Moraes questionou: "Se invadissem a sua casa, você pediria anistia?", intensificando o embate retórico sobre o tema. Enquanto isso, informações sobre o que Bolsonaro aceitaria flexibilizar no projeto indicam busca por alternativas viáveis para aprovação da proposta, face às resistências institucionais.

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Democratas Sinalizam Que Podem Não Aceitar Uma Vitória de Trump em 2024
Vários Democratas da Câmara sinalizaram que não certificariam uma vitória presidencial de 2024 de Donald Trump, baseando-se na 14ª Emenda para reivindicar que Trump é um golpista e, portanto, inelegível para ocupar o cargo.

Democratas incluindo os Representantes James Clyburn (SC), Jamie Raskin (MD), Adam Schiff (CA), Eric Swalwell (CA) e até o Líder da Minoria da Câmara, Hakeem Jefferies, recusaram-se a dizer que certificariam Trump no cargo se ele vencesse a eleição de 2024.

Como Dan McLaughlin explicou no National Review, os Democratas poderiam ter os votos para sustentar uma objeção a uma vitória de Trump se assumirem o controle da Câmara.

“Apenas uma maioria simples é necessária, e ao contrário de quando a Câmara escolhe um presidente sob a Décima Segunda Emenda, eles não votam por estados,” ele escreveu. “Diferente de 2016 ou 2004, quando estavam na minoria, os Democratas da Câmara poderiam estar brincando com munição de verdade.”

Ainda assim, a maioria dos senadores também teria que objetar a uma vitória de Trump. Isso provavelmente exigiria 51 senadores, e como McLaughlin apontou, isso seria uma tarefa difícil para os Democratas:

“Eles têm que manter cada assento que atualmente ocupam (boa sorte em West Virginia), ou tomar um assento mantido por um Republicano (o mais azul dos quais é ou de Ted Cruz no Texas ou de Rick Scott na Flórida),” ele disse.

Uma maneira potencial de contornar parte desse caos repousa na Suprema Corte, que ouviu argumentos orais mais cedo este mês em Trump v. Anderson, um caso sobre se um estado, neste caso Colorado, pode manter Trump fora da cédula com base na 14ª Emenda. Se a alta corte der clareza sobre a questão da elegibilidade de Trump, especificamente que ele é elegível, então os Democratas não teriam espaço para objetar com base nisso.

Os argumentos, até agora, têm sido favoráveis a Trump. Quase todos os juízes, incluindo os liberais, pareciam extremamente desconfortáveis em se aliar ao Colorado com base na Seção 3 da 14ª Emenda. Notavelmente, essa provisão foi promulgada imediatamente após a Guerra Civil em um esforço para impedir qualquer pessoa que se envolveu em uma “insurreição” de ocupar um cargo.

O advogado Jonathan Mitchell, que argumentou em nome de Trump, argumentou que a Seção 3 não menciona “presidente”, mas sim um “oficial dos Estados Unidos”, o que ele diz incluir funcionários nomeados, não eleitos. Outro argumento centrava-se em torno do Colorado adicionando uma qualificação a Trump ao considerá-lo um insurrecional e então desqualificá-lo antes da eleição.

Algumas das maiores resistências às reivindicações do Colorado vieram da Juíza Elena Kagan.

“Por que um único estado deveria ter a capacidade de fazer essa determinação não apenas para seus próprios cidadãos, mas também para a nação?” ela pressionou a equipe legal do Colorado.

 

“Isso soa terrivelmente nacional para mim... se você não fosse do Colorado, e você fosse de Wisconsin, ou você fosse de Michigan, e o que o secretário de estado de Michigan fez vai fazer a diferença entre se o candidato A é eleito sobre o Candidato B? Isso parece bastante extraordinário.”

 

 

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Urgente! Jornalista português é detido pela Polícia Federal brasileira em Guarulhos
Sérgio Tavares é conhecido como o "Allan dos Santos" de Portugal está no Brasil para cobrir as manifestações da Av. Paulista

Sérgio Tavares, um reconhecido jornalista português, foi detido pela Polícia Federal do Brasil na manhã de hoje, ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos. Tavares viajou ao Brasil com o propósito de cobrir as manifestações previstas para ocorrer na Avenida Paulista nesta tarde.

O passaporte português do jornalista está retido pelas autoridades brasileiras. Até o momento, não foi apresentada nenhuma justificativa oficial para a detenção do cidadão português, um fato que já ganhou repercussão na internet, mas parece ser negligenciado pela mídia tradicional, tanto brasileira quanto portuguesa.

Um advogado já se encontra no aeroporto em defesa de Tavares, e a embaixada de Portugal no Brasil foi acionada para acompanhar o caso.

Recentemente, Tavares fez uma declaração pública através das redes sociais: "Estou sendo interrogado pela Polícia Federal sobre declarações minhas sobre urnas, fraude eleitoral, ditadura do judiciário e vacinas. Por orientação do advogado de defesa, mantenho-me em silêncio. São Paulo, 10:14".

O caso segue em desenvolvimento, enquanto a comunidade internacional aguarda mais informações e possíveis desdobramentos sobre a situação do jornalista português em território brasileiro.

Atualização 11:00: o jornalista foi liberado, mas o abuso de autoridade permanece. Ele foi convidado a participar do Paulo Figueiredo Show da próxima terça-feira. 

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Tensão: Exército prepara celas para eventual prisão de Bolsonaro e militares, diz site
Preparativos no Quartel: Alojamento Militar Pronto para Eventuais Detenções de Alto Escalão

Em um contexto de investigações intensificadas e depoimentos programados para a próxima quinta-feira, o Exército Brasileiro organizou uma nova área de detenção para abrigar indivíduos detidos por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Esta medida ocorre em uma semana de atividades aceleradas no Quartel General em Brasília, onde está prevista a tomada de depoimentos de oficiais de alta patente sob suspeita de envolvimento em atividades consideradas conspiratórias.

O líder militar Tomás Paiva supervisionou a preparação para acomodar possíveis detidos.

Conforme revelado por uma fonte de alto escalão do Exército ao veículo Radar, um espaço específico no Comando Militar do Planalto, situado dentro do Quartel General, foi adaptado para servir como local de detenção.

"É crucial estarmos preparados. Considerando o status dos possíveis detidos, precisamos oferecer uma infraestrutura adequada, especialmente porque estamos sujeitos à inspeção do STF logo após as detenções", explicou o oficial ao Radar.

A expressão "antiguidade" no contexto militar refere-se aos generais e outros oficiais de alta patente, destacando que até o ex-presidente Jair Bolsonaro, que detém a patente de capitão, teria direito a ser detido em uma instalação militar.

Inclusive aliados de Bolsonaro, antecipando uma possível ordem de detenção por parte de Moraes — "com ou sem embasamento legal", conforme eles apontam —, veem o Quartel General do Exército como o local adequado para a custódia do ex-presidente em caso de prisão.

Dentre os investigados pelo STF, estão figuras como os generais Augusto Heleno, Walter Braga Netto e outros oficiais que foram implicados em comunicações suspeitas ou mencionados por Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro que colaborou com a Polícia Federal por meio de um acordo de delação.

 

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