O Museu do Louvre em Paris foi evacuado após receber uma ameaça escrita, levando à retirada rápida de visitantes e funcionários. O alarme soou no museu na manhã de sábado e a polícia cercou o icônico local para realizar uma varredura. Esse incidente ocorre em um momento em que a França está sob um alto nível de alerta devido a um ataque com faca realizado por um ex-aluno radicalizado.
O incidente com faca ocorreu na sexta-feira em Arras, uma cidade a cerca de 185 quilômetros ao norte de Paris, próximo à fronteira com a Bélgica. Um imigrante checheno que estava na lista de vigilância de extremistas da França é o principal suspeito de ter esfaqueado mortalmente um professor e ferido outros dois. Gerald Darmanin, Ministro do Interior da França, confirmou que um suspeito foi detido.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, descreveu o ataque como um "assassinato" em uma coletiva de imprensa e afirmou que a polícia também frustrou uma segunda tentativa de ataque. Ele disse que esses incidentes mostram "o barbarismo do terrorismo islâmico". Anteriormente, na quinta-feira, Darmanin havia proibido manifestações em apoio aos palestinos em todo o país. Desde o recente ataque do Hamas a Israel, pelo menos 24 pessoas foram acusadas de atos antissemitas na França.