Paulo Figueiredo Filho
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Relatório paralelo da CPMI do 8 de Janeiro acusa comissão de omissão e pede indiciamento de Lula, Flavio Dino e General G. Dias
Documento também detalha o viés das investigações, detalha a ilegalidade das prisões e pede anistia a manifestantes
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O relatório elaborado por parlamentares de oposição sobre os protestos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro critica fortemente a forma como as autoridades responsáveis conduziram as investigações relacionadas àqueles acontecimentos. O documento, que se contrapõe às conclusões da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) oficialmente instituída pelo Congresso Nacional, expõe longamente uma série de supostas omissões, ilegalidades e arbitrariedades que teriam marcado o trabalho investigativo realizado pelos órgãos oficiais.

Em relação às omissões, o relatório produzido pela oposição afirma de modo taxativo que a CPMI se recusou a ouvir diversos depoimentos que seriam cruciais para o total esclarecimento dos fatos ocorridos naquele dia 8 de janeiro na capital federal. Entre as autoridades cujos depoimentos teriam sido fundamentais, porém propositalmente negligenciados pela CPMI, estão representantes do Alto Comando do Exército Brasileiro e da Advocacia-Geral da União, que poderiam prestar informações valiosas sobre o planejamento e a dinâmica dos protestos vistos por aquela instituição.  

Além disso, sempre segundo o documento elaborado pela oposição, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito oficial teria também suprimido provas técnicas importantes, como vídeos e fotografias feitos ao longo de todo o dia 8 de janeiro, que demonstrariam de modo inconteste o caráter absolutamente pacífico dos manifestantes enquanto permaneceram na Esplanada dos Ministérios naquele dia. Tais evidências visuais objetivas, porém, teriam sido propositalmente desconsideradas e omitidas pela CPMI em seu relatório final.

Outros pontos essenciais para uma adequada compreensão do contexto que gerou os protestos também teriam sido negligenciados pela Comissão Parlamentar de Inquérito segundo a oposição. O relatório afirma de modo específico que a CPMI não investigou apropriadamente as reais origens da insatisfação popular que motivou as manifestações vistas naquela data. Não houve, por parte da CPMI, qualquer aprofundamento sobre as suspeitas de irregularidades no processo eleitoral ventiladas nos meses que antecederam aquele dia 8 de janeiro.

Nesse contexto, o relatório paralelo elaborado pela oposição denuncia que a Comissão Parlamentar de Inquérito oficial ignorou por completo os questionamentos concretos feitos pela Polícia Federal ao Tribunal Superior Eleitoral sobre supostas vulnerabilidades identificadas pela própria PF no sistema eleitoral brasileiro meses antes da votação. Tais suspeitas legítimas levantadas pela Polícia Federal teriam alimentado desconfiança em diversos segmentos da população quanto à lisura do processo eleitoral meses antes dos protestos. No entanto, a CPMI teria simplesmente suprimido essa questão relevante de seu relatório final.

Já no âmbito das supostas ilegalidades e arbitrariedades cometidas durante o processo investigativo, o relatório produzido pela oposição expõe longamente os abusos e ilegalidades que teriam sido cometidos contra muitos dos manifestantes detidos após os protestos do dia 8 de janeiro. Entre os atos tidos como ilegais, são citadas prisões realizadas sem flagrante ou mandado judicial, proibição de contato dos detidos com familiares e advogados, conduções coercitivas não fundamentadas para interrogatórios e até mesmo casos de agressões físicas e psicológicas durante os depoimentos de manifestantes.

O relatório cita nominalmente vários casos de manifestantes que teriam sido detidos arbitrariamente após os protestos. Todas essas prisões tidas como ilegítimas e ilegais são veementemente condenadas e repudiadas pelo documento produzido pela oposição, que reivindica uma completa revisão de todos os processos penais abertos com base nessas detenções consideradas arbitrárias e abusivas pelos parlamentares oposicionistas.

Especificamente sobre os indiciamentos realizados com base no trabalho da CPMI, o relatório paralelo rebate de modo muito objetivo as imputações feitas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e contra o ex-ministro Anderson Torres. O documento argumenta que tais indiciamentos teriam se baseado apenas em acusações genéricas e na completa ausência de provas materiais concretas capazes de justificar a realização dessas medidas cautelares contra ambas as autoridades.

O relatório produzido pela oposição expõe de forma bastante meticulosa e detalhada uma ampla lista de supostas omissões, ilegalidades e arbitrariedades que teriam, na visão dos parlamentares oposicionistas, marcado as investigações oficiais conduzidas sobre aqueles acontecimentos.

Indiciamento de Lula, Dino, G. Dias e mais

O relatório produzido pela oposição sobre os protestos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro faz ainda um extenso pedido de indiciamento de várias autoridades públicas que atuaram nos procedimentos investigativos relacionados àqueles acontecimentos. Os parlamentares oposicionistas argumentam que esses agentes públicos teriam cometido uma série de supostas ilegalidades e omissões no processo investigativo, devendo portanto responder criminalmente por tais condutas.

Entre as autoridades cujo indiciamento é requerido no relatório elaborado pela oposição estão nada menos que o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Os oposicionistas argumentam que ambos teriam patrocinado ilegalidades e omissões durante o curso das investigações sobre os protestos realizados na capital federal.

Além de Lula e Dino, também é requerido o indiciamento do general Marco Edson Gonçalves Dias, que ocupou o cargo de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional no início do atual governo. O relatório afirma que o general teria contribuído para suprimir informações e provas importantes para o esclarecimento dos fatos ocorridos no dia 8 de janeiro.

Outra autoridade cujo indiciamento é veementemente requerido pelos parlamentares da oposição é Saulo Moura da Cunha, que desempenhou função de diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência no governo Lula. O relatório o acusa de manipular informações de inteligência de modo a dar sustentação à versão oficial dos fatos divulgada pelo novo governo.

No campo das autoridades diretamente envolvidas com as investigações policiais, o relatório pede o indiciamento do coronel Klepter Rosa Gonçalves, que foi nomeado interventor na área de segurança pública do Distrito Federal após os protestos. Os oposicionistas o acusam de conduzir as investigações de forma enviesada e político-partidária.

Outro policial cujo indiciamento é requerido pelo relatório é o tenente-coronel Paulo José Ferreira de Souza Bezerra, que atuou como chefe interino do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal após os protestos. Ele é acusado de omitir provas que contrariavam a narrativa oficial adotada pelas autoridades.

Portanto, o relatório paralelo pede o indiciamento dessas e de outras autoridades que atuaram direta ou indiretamente nas investigações sobre os protestos ocorridos em 8 de janeiro. Os oposicionistas as acusam de manipular o processo investigativo em benefício do governo recém-empossado e em prejuízo do pleno esclarecimento dos fatos, devendo responder criminalmente por isso.

São autores do relatório: Dep Abilio Brunini, Dep Alexandre Ramagem, Dep André Fernandes, Sen Cleitinho, Damares Alves, Sen Eduardo Girão, Sen Espiridião Amin, Filipe Barros, Sen Flávio Bolsonaro, Sen Jorge Seif, Sen Magno Malta, Dep Marco Feliciano, Sen Marcos Rogério, Dep Maurício Marcon, Dep Nikolas Ferreira, Dep Rodrigo Valadares.

Você pode conferir a íntegra do extenso documento aqui: https://realpfigueiredo.locals.com/post/4742085/leia-na-ntegra-o-relat-rio-paralelo-sobre-a-cpmi-do-8-de-janeiro-feito-pela-oposi-o

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Em áudio, advogado de Mauro Cid desmente Rede Globo! Ouça!

O advogado de Mauro Cid, ex-ajudante de ordem, divulgou agora a pouco um audio em grupos da internet onde contraria as notícias dos jornais - especialmente da Globo - que dariam conta de uma delação de Cid contra o ex-presidente.

"A defesa não está jogando Cid contra Bolsonaro. Isso não é justo com o Cid ou com o Bolsonaro. Não conhecemos nada disso. Não tem nenhuma suspeita. Não há nada de corrupção do Bolsonaro. Muito menos de militares e generais. Estão criando uma fantasia". Disse o Dr. Cezar Bitencourt, responsável pela defesa técnica do tenente coronel.

Confira a íntegra do áudio!

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PF Bullet-In 23/05/2025 - Principais notícias e vídeos do dia

Ameaça de sanções americanas se amplia para todo o STF enquanto governo Lula tenta conter crise

A ameaça de sanções dos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes pode ser estendida a outros ministros do Supremo Tribunal Federal, elevando drasticamente o nível de pressão internacional sobre a mais alta corte brasileira. Segundo informações, Trump prevê reação do STF e já mira as esposas de ministros que possuem escritórios de advocacia, demonstrando estratégia abrangente para pressionar o tribunal. Eduardo Bolsonaro projetou que as sanções contra Moraes devem ser anunciadas "dentro de duas ou três semanas", estabelecendo cronograma para a medida histórica.

Diante da escalada de tensões, o governo Lula enviou recado aos ministros do STF após as ameaças americanas, tentando coordenar resposta oficial à crise diplomática. A movimentação do Palácio do Planalto evidencia preocupação com os desdobramentos internacionais e possível isolamento do Brasil no cenário global.

A liderança do PT na Câmara pediu prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro, intensificando o ...

PF Bullet-In 23/04/2025 - Principais notícias e vídeos do dia

Divergências no STF ganham força enquanto debate sobre anistia se intensifica

O ministro Luiz Fux voltou a divergir da maioria do Supremo Tribunal Federal durante julgamento da suposta trama golpista, evidenciando crescentes fissuras internas na Corte. Paralelamente, o STF aceitou denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Filipe Martins, Silvinei Vasques e outros quatro acusados, apesar da defesa argumentar que não há "justa causa" para denunciar o ex-assessor de Bolsonaro.

Em declaração contundente sobre o projeto de anistia, o ministro Alexandre de Moraes questionou: "Se invadissem a sua casa, você pediria anistia?", intensificando o embate retórico sobre o tema. Enquanto isso, informações sobre o que Bolsonaro aceitaria flexibilizar no projeto indicam busca por alternativas viáveis para aprovação da proposta, face às resistências institucionais.

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Democratas Sinalizam Que Podem Não Aceitar Uma Vitória de Trump em 2024
Vários Democratas da Câmara sinalizaram que não certificariam uma vitória presidencial de 2024 de Donald Trump, baseando-se na 14ª Emenda para reivindicar que Trump é um golpista e, portanto, inelegível para ocupar o cargo.

Democratas incluindo os Representantes James Clyburn (SC), Jamie Raskin (MD), Adam Schiff (CA), Eric Swalwell (CA) e até o Líder da Minoria da Câmara, Hakeem Jefferies, recusaram-se a dizer que certificariam Trump no cargo se ele vencesse a eleição de 2024.

Como Dan McLaughlin explicou no National Review, os Democratas poderiam ter os votos para sustentar uma objeção a uma vitória de Trump se assumirem o controle da Câmara.

“Apenas uma maioria simples é necessária, e ao contrário de quando a Câmara escolhe um presidente sob a Décima Segunda Emenda, eles não votam por estados,” ele escreveu. “Diferente de 2016 ou 2004, quando estavam na minoria, os Democratas da Câmara poderiam estar brincando com munição de verdade.”

Ainda assim, a maioria dos senadores também teria que objetar a uma vitória de Trump. Isso provavelmente exigiria 51 senadores, e como McLaughlin apontou, isso seria uma tarefa difícil para os Democratas:

“Eles têm que manter cada assento que atualmente ocupam (boa sorte em West Virginia), ou tomar um assento mantido por um Republicano (o mais azul dos quais é ou de Ted Cruz no Texas ou de Rick Scott na Flórida),” ele disse.

Uma maneira potencial de contornar parte desse caos repousa na Suprema Corte, que ouviu argumentos orais mais cedo este mês em Trump v. Anderson, um caso sobre se um estado, neste caso Colorado, pode manter Trump fora da cédula com base na 14ª Emenda. Se a alta corte der clareza sobre a questão da elegibilidade de Trump, especificamente que ele é elegível, então os Democratas não teriam espaço para objetar com base nisso.

Os argumentos, até agora, têm sido favoráveis a Trump. Quase todos os juízes, incluindo os liberais, pareciam extremamente desconfortáveis em se aliar ao Colorado com base na Seção 3 da 14ª Emenda. Notavelmente, essa provisão foi promulgada imediatamente após a Guerra Civil em um esforço para impedir qualquer pessoa que se envolveu em uma “insurreição” de ocupar um cargo.

O advogado Jonathan Mitchell, que argumentou em nome de Trump, argumentou que a Seção 3 não menciona “presidente”, mas sim um “oficial dos Estados Unidos”, o que ele diz incluir funcionários nomeados, não eleitos. Outro argumento centrava-se em torno do Colorado adicionando uma qualificação a Trump ao considerá-lo um insurrecional e então desqualificá-lo antes da eleição.

Algumas das maiores resistências às reivindicações do Colorado vieram da Juíza Elena Kagan.

“Por que um único estado deveria ter a capacidade de fazer essa determinação não apenas para seus próprios cidadãos, mas também para a nação?” ela pressionou a equipe legal do Colorado.

 

“Isso soa terrivelmente nacional para mim... se você não fosse do Colorado, e você fosse de Wisconsin, ou você fosse de Michigan, e o que o secretário de estado de Michigan fez vai fazer a diferença entre se o candidato A é eleito sobre o Candidato B? Isso parece bastante extraordinário.”

 

 

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Urgente! Jornalista português é detido pela Polícia Federal brasileira em Guarulhos
Sérgio Tavares é conhecido como o "Allan dos Santos" de Portugal está no Brasil para cobrir as manifestações da Av. Paulista

Sérgio Tavares, um reconhecido jornalista português, foi detido pela Polícia Federal do Brasil na manhã de hoje, ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos. Tavares viajou ao Brasil com o propósito de cobrir as manifestações previstas para ocorrer na Avenida Paulista nesta tarde.

O passaporte português do jornalista está retido pelas autoridades brasileiras. Até o momento, não foi apresentada nenhuma justificativa oficial para a detenção do cidadão português, um fato que já ganhou repercussão na internet, mas parece ser negligenciado pela mídia tradicional, tanto brasileira quanto portuguesa.

Um advogado já se encontra no aeroporto em defesa de Tavares, e a embaixada de Portugal no Brasil foi acionada para acompanhar o caso.

Recentemente, Tavares fez uma declaração pública através das redes sociais: "Estou sendo interrogado pela Polícia Federal sobre declarações minhas sobre urnas, fraude eleitoral, ditadura do judiciário e vacinas. Por orientação do advogado de defesa, mantenho-me em silêncio. São Paulo, 10:14".

O caso segue em desenvolvimento, enquanto a comunidade internacional aguarda mais informações e possíveis desdobramentos sobre a situação do jornalista português em território brasileiro.

Atualização 11:00: o jornalista foi liberado, mas o abuso de autoridade permanece. Ele foi convidado a participar do Paulo Figueiredo Show da próxima terça-feira. 

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Tensão: Exército prepara celas para eventual prisão de Bolsonaro e militares, diz site
Preparativos no Quartel: Alojamento Militar Pronto para Eventuais Detenções de Alto Escalão

Em um contexto de investigações intensificadas e depoimentos programados para a próxima quinta-feira, o Exército Brasileiro organizou uma nova área de detenção para abrigar indivíduos detidos por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Esta medida ocorre em uma semana de atividades aceleradas no Quartel General em Brasília, onde está prevista a tomada de depoimentos de oficiais de alta patente sob suspeita de envolvimento em atividades consideradas conspiratórias.

O líder militar Tomás Paiva supervisionou a preparação para acomodar possíveis detidos.

Conforme revelado por uma fonte de alto escalão do Exército ao veículo Radar, um espaço específico no Comando Militar do Planalto, situado dentro do Quartel General, foi adaptado para servir como local de detenção.

"É crucial estarmos preparados. Considerando o status dos possíveis detidos, precisamos oferecer uma infraestrutura adequada, especialmente porque estamos sujeitos à inspeção do STF logo após as detenções", explicou o oficial ao Radar.

A expressão "antiguidade" no contexto militar refere-se aos generais e outros oficiais de alta patente, destacando que até o ex-presidente Jair Bolsonaro, que detém a patente de capitão, teria direito a ser detido em uma instalação militar.

Inclusive aliados de Bolsonaro, antecipando uma possível ordem de detenção por parte de Moraes — "com ou sem embasamento legal", conforme eles apontam —, veem o Quartel General do Exército como o local adequado para a custódia do ex-presidente em caso de prisão.

Dentre os investigados pelo STF, estão figuras como os generais Augusto Heleno, Walter Braga Netto e outros oficiais que foram implicados em comunicações suspeitas ou mencionados por Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro que colaborou com a Polícia Federal por meio de um acordo de delação.

 

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