O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva formalizou o envolvimento da Polícia Federal na sua proteção pessoal através de uma decisão divulgada hoje no Diário Oficial da União. A nova Diretoria de Proteção à Pessoa, criada dentro da Polícia Federal, colaborará com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para garantir a segurança tanto do presidente quanto do vice-presidente, Geraldo Alckmin.
O novo decreto vai além e promove mudanças na estrutura do Ministério da Justiça e Segurança Pública, inclusive com a criação de uma Secretaria de Direitos Digitais. A Polícia Federal já tinha assumido responsabilidades de segurança para o presidente e a primeira-dama, Rosângela da Silva, desde o início do ano. A mudança ocorreu devido a preocupações com a lealdade de alguns membros militares associados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em meio às discussões entre a GSI e a Polícia Federal sobre quem deveria liderar a segurança presidencial, Rui Costa, Ministro da Casa Civil, informou em junho que ambos os órgãos atuariam em conjunto. Essa abordagem foi agora formalmente reconhecida.
O novo decreto estabelece que a Diretoria de Proteção à Pessoa será responsável pela segurança de autoridades federais e visitantes estrangeiros no Brasil. A decisão é endossada pelo Presidente Lula, pelo Ministro da Justiça, Flávio Dino, e pela Ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Ester Dweck.
Esta formalização da Polícia Federal na segurança presidencial marca mais um capítulo no contínuo enfraquecimento das funções tradicionais das Forças Armadas desde que Lula assumiu o cargo. Tal movimento foi previamente antecipado por José Dirceu, indicando uma etapa significativa na implementação da agenda socialista do governo.
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