A economia brasileira mostra sinais de estagnação sob a gestão de Lula e Haddad, com um crescimento tímido de apenas 0,1% no terceiro trimestre deste ano. O resultado, embora acima das expectativas dos analistas do mercado financeiro, que previam uma contração de 0,2%, reflete um arrefecimento econômico preocupante.
Considerando o desempenho do segundo trimestre, quando o PIB teve um aumento de 1%, a desaceleração é notável. O crescimento ínfimo de 0,1% no último trimestre indica uma tendência de estagnação que, não fosse o setor agropecuário, com um avanço de 3,3%, poderia ter levado o país a uma situação de recessão.
O valor total do PIB brasileiro no terceiro trimestre alcançou R$ 2,387 trilhões. Contudo, os números não são motivo de comemoração. O setor de serviços e a indústria tiveram um modesto crescimento de 0,6%, enquanto a construção civil apresentou um preocupante recuo de 3,8%.
No setor de serviços, observou-se um aumento nas atividades financeiras, seguros, serviços relacionados, atividades imobiliárias, informação e comunicação. No entanto, o transporte, armazenagem e correio experimentaram uma queda de 0,9%.
No que diz respeito ao consumo, houve um aumento de 1,1% no consumo das famílias e de 0,5% na despesa de consumo do governo. Por outro lado, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), um indicador crucial de investimento, caiu 2,5%.
Neste contexto de incertezas e desafios econômicos, a agropecuária tão atacada pela esquerda emerge como um setor vital, sustentando o frágil crescimento do PIB. Sua expansão de 14,4% no acumulado de um ano contrasta com o crescimento geral de 3,1% do PIB, ressaltando a dependência do país em relação ao setor agrícola para evitar uma recessão.
Este cenário revela o desafio que o governo Lula enfrenta para conseguir manter a economia aquecida que recebeu do governo Bolsonaro.