Paulo Figueiredo Filho
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Novas pesquisas para eleições americanas mostram Trump com 10 pontos de vantagem e vencendo Biden em todos os 7 estados-chave
Faltando apenas 11 meses das eleições, pesquisas dos últimos dias estão deixando o partido democrata - inclusive Obama - em modo de pânico
December 18, 2023
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Uma recente pesquisa da Bloomberg/Morning Consult revela que o ex-presidente Donald Trump está à frente do atual presidente Joe Biden em todos os sete estados-pêndulo considerados cruciais para a eleição presidencial de 2024 nos Estados Unidos. Já em uma pesquisa nacional do Rasmussen, Trump abriu 10 pontos de vantagem.

De acordo com a pesquisa da Bloomberg, Trump tem vantagem sobre Biden em estados-chave como Wisconsin, Geórgia, Michigan, Pensilvânia, Nevada, Carolina do Norte e Arizona. A margem de erro da pesquisa é bem baixa, de ±1%.

  • Em Wisconsin, Trump lidera com 45%, quatro pontos percentuais à frente de Biden, que tem 41%.
  • Na Geórgia, a vantagem de Trump é ainda maior, com 49% contra 43% de Biden, uma diferença de seis pontos percentuais. 
  • Em Michigan e na Pensilvânia, Trump também lidera com 46% contra 42% e 44% de Biden, respectivamente.
  • Nevada mostra Trump com 47%, três pontos percentuais à frente de Biden, que tem 44%.
  • A maior vantagem de Trump é na Carolina do Norte, onde ele tem 49% contra 40% de Biden, uma diferença significativa de nove pontos percentuais.
  • Por fim, no Arizona, Trump está com 46%, quatro pontos percentuais à frente de Biden, que tem 42%.

Esses resultados indicam um cenário desafiador para Biden e um sinal positivo para Trump. A liderança de Trump nesses estados-pêndulo é, na prática, o que determina o resultado da eleição presidencial de 2024.


Números nacionais

De acordo com a mais recente pesquisa nacional da Rasmussen Reports, realizada por telefone e online, Trump agora possui uma vantagem de dois dígitos.

Os dados indicam que 48% dos eleitores prováveis escolheriam Trump, enquanto 38% votariam em Biden. Isso marca uma reviravolta em comparação com a pesquisa de novembro da Rasmussen, que mostrava Biden liderando por quatro pontos, com 46% contra 42% de Trump. Além disso, 10% dos eleitores afirmaram que escolheriam outro candidato, enquanto 4% ainda estão indecisos.

Essa mudança nos números sugere uma mudança significativa no sentimento do eleitorado americano. Em novembro, Biden tinha 

Interessantemente, a pesquisa também revela um crescimento no apoio a uma terceira via representada por Robert F. Kennedy Jr. Em um cenário de três candidatos - Biden, Trump e Kennedy - 40% dos entrevistados escolheriam Trump, 32% optariam por Biden, e 16% votariam em Kennedy. No mês passado, Kennedy estava com 12%, indicando um aumento na procura por alternativas fora dos dois principais partidos.

Entenda a diferença entre pesquisas nacionais e pesquisas estaduais

A partir daqui, explicarei aos meus apoiadores a importância destes resultados. Para continuar lendo e ter acesso à melhor cobertura sobre as eleições mais importantes do mundo, torne-se meu apoiador por apenas $7/mês.


No sistema eleitoral americano, entender a importância dos swing states (estados-pêndulo) é fundamental para compreender as dinâmicas das eleições presidenciais. Diferente do Brasil, onde o presidente é eleito pelo voto direto e majoritário de todos os cidadãos, nos Estados Unidos, a eleição presidencial é indireta e baseada em um sistema chamado Colégio Eleitoral.

Cada estado americano tem um determinado número de delegados no Colégio Eleitoral, proporcional à sua população. O total de delegados é de 538, e para vencer a eleição, um candidato precisa obter a maioria absoluta desses votos, ou seja, pelo menos 270.

Aqui reside a importância dos swing states. A maioria dos estados americanos tende a votar consistentemente em um partido, seja Democrata ou Republicano. Por exemplo, estados como Califórnia e Nova York frequentemente votam no candidato Democrata, enquanto Texas e Alabama tendem a favor dos Republicanos. Estes são chamados de "estados seguros" ou "estados sólidos" para seus respectivos partidos.

Os swing states, por outro lado, são estados onde os eleitores não têm uma preferência partidária consistente e podem votar tanto no candidato Democrata quanto no Republicano. Isso faz com que esses estados sejam imprevisíveis e, consequentemente, cruciais para o resultado final da eleição. Uma pequena margem de votos nesses estados pode decidir toda a eleição, dada a natureza do sistema do Colégio Eleitoral. Assim, candidatos e partidos concentram seus recursos e esforços de campanha nesses estados, pois ganhar neles pode ser decisivo para alcançar os 270 votos eleitorais necessários para vencer a presidência.

Portanto, enquanto as pesquisas de opinião nacionais podem indicar a popularidade geral de um candidato em todo o país, as pesquisas nos swing states oferecem uma visão mais precisa de como a eleição pode se desenrolar no Colégio Eleitoral, que é onde a presidência é realmente decidida.

É exatamente por isso que os democratas estão entrando em modo de desespero. Os rumores sobre Biden - que agora enfrentará um pedido de impeachment - não disputar a reeleição estão cada vez maiores. A ver.

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Em áudio, advogado de Mauro Cid desmente Rede Globo! Ouça!

O advogado de Mauro Cid, ex-ajudante de ordem, divulgou agora a pouco um audio em grupos da internet onde contraria as notícias dos jornais - especialmente da Globo - que dariam conta de uma delação de Cid contra o ex-presidente.

"A defesa não está jogando Cid contra Bolsonaro. Isso não é justo com o Cid ou com o Bolsonaro. Não conhecemos nada disso. Não tem nenhuma suspeita. Não há nada de corrupção do Bolsonaro. Muito menos de militares e generais. Estão criando uma fantasia". Disse o Dr. Cezar Bitencourt, responsável pela defesa técnica do tenente coronel.

Confira a íntegra do áudio!

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PF Bullet-In 23/05/2025 - Principais notícias e vídeos do dia

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A ameaça de sanções dos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes pode ser estendida a outros ministros do Supremo Tribunal Federal, elevando drasticamente o nível de pressão internacional sobre a mais alta corte brasileira. Segundo informações, Trump prevê reação do STF e já mira as esposas de ministros que possuem escritórios de advocacia, demonstrando estratégia abrangente para pressionar o tribunal. Eduardo Bolsonaro projetou que as sanções contra Moraes devem ser anunciadas "dentro de duas ou três semanas", estabelecendo cronograma para a medida histórica.

Diante da escalada de tensões, o governo Lula enviou recado aos ministros do STF após as ameaças americanas, tentando coordenar resposta oficial à crise diplomática. A movimentação do Palácio do Planalto evidencia preocupação com os desdobramentos internacionais e possível isolamento do Brasil no cenário global.

A liderança do PT na Câmara pediu prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro, intensificando o ...

PF Bullet-In 23/04/2025 - Principais notícias e vídeos do dia

Divergências no STF ganham força enquanto debate sobre anistia se intensifica

O ministro Luiz Fux voltou a divergir da maioria do Supremo Tribunal Federal durante julgamento da suposta trama golpista, evidenciando crescentes fissuras internas na Corte. Paralelamente, o STF aceitou denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Filipe Martins, Silvinei Vasques e outros quatro acusados, apesar da defesa argumentar que não há "justa causa" para denunciar o ex-assessor de Bolsonaro.

Em declaração contundente sobre o projeto de anistia, o ministro Alexandre de Moraes questionou: "Se invadissem a sua casa, você pediria anistia?", intensificando o embate retórico sobre o tema. Enquanto isso, informações sobre o que Bolsonaro aceitaria flexibilizar no projeto indicam busca por alternativas viáveis para aprovação da proposta, face às resistências institucionais.

No cenário internacional, Peter Brabeck-Letmathe assumiu a presidência do Fórum Econômico de Davos com declaração polêmica: "A água não é um direito humano, deve ser privatizada", sinalizando possível mudança na ...

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Democratas Sinalizam Que Podem Não Aceitar Uma Vitória de Trump em 2024
Vários Democratas da Câmara sinalizaram que não certificariam uma vitória presidencial de 2024 de Donald Trump, baseando-se na 14ª Emenda para reivindicar que Trump é um golpista e, portanto, inelegível para ocupar o cargo.

Democratas incluindo os Representantes James Clyburn (SC), Jamie Raskin (MD), Adam Schiff (CA), Eric Swalwell (CA) e até o Líder da Minoria da Câmara, Hakeem Jefferies, recusaram-se a dizer que certificariam Trump no cargo se ele vencesse a eleição de 2024.

Como Dan McLaughlin explicou no National Review, os Democratas poderiam ter os votos para sustentar uma objeção a uma vitória de Trump se assumirem o controle da Câmara.

“Apenas uma maioria simples é necessária, e ao contrário de quando a Câmara escolhe um presidente sob a Décima Segunda Emenda, eles não votam por estados,” ele escreveu. “Diferente de 2016 ou 2004, quando estavam na minoria, os Democratas da Câmara poderiam estar brincando com munição de verdade.”

Ainda assim, a maioria dos senadores também teria que objetar a uma vitória de Trump. Isso provavelmente exigiria 51 senadores, e como McLaughlin apontou, isso seria uma tarefa difícil para os Democratas:

“Eles têm que manter cada assento que atualmente ocupam (boa sorte em West Virginia), ou tomar um assento mantido por um Republicano (o mais azul dos quais é ou de Ted Cruz no Texas ou de Rick Scott na Flórida),” ele disse.

Uma maneira potencial de contornar parte desse caos repousa na Suprema Corte, que ouviu argumentos orais mais cedo este mês em Trump v. Anderson, um caso sobre se um estado, neste caso Colorado, pode manter Trump fora da cédula com base na 14ª Emenda. Se a alta corte der clareza sobre a questão da elegibilidade de Trump, especificamente que ele é elegível, então os Democratas não teriam espaço para objetar com base nisso.

Os argumentos, até agora, têm sido favoráveis a Trump. Quase todos os juízes, incluindo os liberais, pareciam extremamente desconfortáveis em se aliar ao Colorado com base na Seção 3 da 14ª Emenda. Notavelmente, essa provisão foi promulgada imediatamente após a Guerra Civil em um esforço para impedir qualquer pessoa que se envolveu em uma “insurreição” de ocupar um cargo.

O advogado Jonathan Mitchell, que argumentou em nome de Trump, argumentou que a Seção 3 não menciona “presidente”, mas sim um “oficial dos Estados Unidos”, o que ele diz incluir funcionários nomeados, não eleitos. Outro argumento centrava-se em torno do Colorado adicionando uma qualificação a Trump ao considerá-lo um insurrecional e então desqualificá-lo antes da eleição.

Algumas das maiores resistências às reivindicações do Colorado vieram da Juíza Elena Kagan.

“Por que um único estado deveria ter a capacidade de fazer essa determinação não apenas para seus próprios cidadãos, mas também para a nação?” ela pressionou a equipe legal do Colorado.

 

“Isso soa terrivelmente nacional para mim... se você não fosse do Colorado, e você fosse de Wisconsin, ou você fosse de Michigan, e o que o secretário de estado de Michigan fez vai fazer a diferença entre se o candidato A é eleito sobre o Candidato B? Isso parece bastante extraordinário.”

 

 

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Urgente! Jornalista português é detido pela Polícia Federal brasileira em Guarulhos
Sérgio Tavares é conhecido como o "Allan dos Santos" de Portugal está no Brasil para cobrir as manifestações da Av. Paulista

Sérgio Tavares, um reconhecido jornalista português, foi detido pela Polícia Federal do Brasil na manhã de hoje, ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos. Tavares viajou ao Brasil com o propósito de cobrir as manifestações previstas para ocorrer na Avenida Paulista nesta tarde.

O passaporte português do jornalista está retido pelas autoridades brasileiras. Até o momento, não foi apresentada nenhuma justificativa oficial para a detenção do cidadão português, um fato que já ganhou repercussão na internet, mas parece ser negligenciado pela mídia tradicional, tanto brasileira quanto portuguesa.

Um advogado já se encontra no aeroporto em defesa de Tavares, e a embaixada de Portugal no Brasil foi acionada para acompanhar o caso.

Recentemente, Tavares fez uma declaração pública através das redes sociais: "Estou sendo interrogado pela Polícia Federal sobre declarações minhas sobre urnas, fraude eleitoral, ditadura do judiciário e vacinas. Por orientação do advogado de defesa, mantenho-me em silêncio. São Paulo, 10:14".

O caso segue em desenvolvimento, enquanto a comunidade internacional aguarda mais informações e possíveis desdobramentos sobre a situação do jornalista português em território brasileiro.

Atualização 11:00: o jornalista foi liberado, mas o abuso de autoridade permanece. Ele foi convidado a participar do Paulo Figueiredo Show da próxima terça-feira. 

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Tensão: Exército prepara celas para eventual prisão de Bolsonaro e militares, diz site
Preparativos no Quartel: Alojamento Militar Pronto para Eventuais Detenções de Alto Escalão

Em um contexto de investigações intensificadas e depoimentos programados para a próxima quinta-feira, o Exército Brasileiro organizou uma nova área de detenção para abrigar indivíduos detidos por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Esta medida ocorre em uma semana de atividades aceleradas no Quartel General em Brasília, onde está prevista a tomada de depoimentos de oficiais de alta patente sob suspeita de envolvimento em atividades consideradas conspiratórias.

O líder militar Tomás Paiva supervisionou a preparação para acomodar possíveis detidos.

Conforme revelado por uma fonte de alto escalão do Exército ao veículo Radar, um espaço específico no Comando Militar do Planalto, situado dentro do Quartel General, foi adaptado para servir como local de detenção.

"É crucial estarmos preparados. Considerando o status dos possíveis detidos, precisamos oferecer uma infraestrutura adequada, especialmente porque estamos sujeitos à inspeção do STF logo após as detenções", explicou o oficial ao Radar.

A expressão "antiguidade" no contexto militar refere-se aos generais e outros oficiais de alta patente, destacando que até o ex-presidente Jair Bolsonaro, que detém a patente de capitão, teria direito a ser detido em uma instalação militar.

Inclusive aliados de Bolsonaro, antecipando uma possível ordem de detenção por parte de Moraes — "com ou sem embasamento legal", conforme eles apontam —, veem o Quartel General do Exército como o local adequado para a custódia do ex-presidente em caso de prisão.

Dentre os investigados pelo STF, estão figuras como os generais Augusto Heleno, Walter Braga Netto e outros oficiais que foram implicados em comunicações suspeitas ou mencionados por Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro que colaborou com a Polícia Federal por meio de um acordo de delação.

 

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