Enquanto o Brasil atravessa grave crise econômica, com rombo recorde de R$ 203 bilhões nas contas públicas em 2023, o presidente Lula e sua esposa Esbanja Janja têm destinado milhões em dinheiro público a benfeitorias e compras suntuosas para seus palácios presidenciais. Levantamento do Estadão mostra que somente este ano já foram R$ 26,8 milhões gastos em reformas, aquisição de mobiliário de luxo e utensílios domésticos de alto padrão para as residências oficiais do casal.
Entre os gastos extravagantes bancados pelo contribuinte estão R$ 114 mil em um novo tapete para o Palácio do Planalto, R$ 65 mil em um sofá escolhido por Janja para o Palácio da Alvorada e R$ 156 mil na colocação de um piso "mais macio e confortável" na Residência do Torto, casa de campo do presidente. Enquanto isso, a estimativa de déficit primário para 2023 saltou para R$ 203,4 bilhões no último Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, o equivalente a quase 2% de todo o PIB nacional.
O valor exorbitante representa aumento de R$ 60 bilhões em relação à meta de rombo fiscal prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias para este ano, de R$ 231,5 bilhões. Na prática, o estrago provocado por Lula nas finanças do país em apenas um ano de governo já supera em muito o limite estabelecido pelo Congresso Nacional.
Parte do rombo se deve aos R$ 26,8 milhões desembolsados pelo próprio presidente da República com o conforto pessoal seu e de sua esposa. Enquanto amplia os gastos públicos em níveis insustentáveis, Lula molda os palácios federais ao seu gosto e estilo de vida luxuoso, adquirindo às custas do contribuinte tapetes, sofás e outras mordomias.
Os números estarrecedores expõem a dissonância entre o discurso de austeridade fiscal do petista e a farra com dinheiro público para bancar o luxo e extravagâncias do casal presidencial em residências mantidas pelo Estado. Enquanto Lula afunda o país na maior crise fiscal de sua história, ele e Janja nadam em ondas de gastança às custas dos pagadores de impostos.