A projeção do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024 é de modestos 1,52%. Esta expectativa é significativamente inferior à meta de crescimento do ano anterior, com os números finais aguardados para serem anunciados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no início de março.
Este prognóstico sombrio reflete uma desaceleração evidente em comparação com a taxa global, que oscila entre 2,1% e 2,9% conforme previsto por organizações como Fitch Ratings e o Fundo Monetário Internacional. Fatores como a desaceleração do setor imobiliário na China e as políticas monetárias mais restritivas nos EUA e na Europa contribuem para essa tendência global.
Dentro deste contexto, o Brasil parece desfavorecido, com expectativas que variam de 1,3% a 1,8% para o seu crescimento. Comparativamente, vários membros do G20, incluindo economias em rápida ascensão como Índia e Indonésia, estão projetados para superar o Brasil em termos de crescimento econômico.
O relatório Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central do Brasil, evidencia essas previsões desalentadoras, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mantém uma visão mais otimista, esperando um crescimento de 2,5% para o PIB em 2024. Ainda assim, a realidade do mercado parece indicar que, sem a influência positiva anteriormente sentida sob a administração de Bolsonaro, a confiança e as expectativas para o crescimento econômico durante a gestão de Lula estão diminuídas.