O Equador tem enfrentado uma onda de violência sem precedentes, que já resultou em pelo menos 10 mortes e a prisão de 70 indivíduos. A situação se agravou após a fuga de José Adolfo Macías Villamar, também conhecido como Fito, líder do notório grupo criminoso Los Choneros, de uma prisão no dia 7 de janeiro.
Em Guayaquil, uma importante cidade portuária do país, oito pessoas foram mortas em ataques violentos no dia 9 de janeiro, atribuídos a facções criminosas. Em um incidente separado, a Polícia Nacional do Equador lamentou a morte de dois dos seus oficiais na cidade de Nobol, enfatizando seu compromisso de não descansar até que os culpados sejam levados à justiça.
Em resposta a essa escalada de violência, o governo equatoriano, liderado pelo presidente Daniel Noboa, declarou estado de exceção em todo o país por 60 dias. Essa medida extraordinária autoriza as Forças Armadas a apoiarem a polícia em patrulhas e operações de segurança. Além disso, foram impostas restrições significativas, incluindo um toque de recolher noturno e a suspensão de certos direitos civis, como a privacidade domiciliar e a liberdade de reunião.
No dia 9 de janeiro, o presidente Noboa foi além, anunciando um estado de "conflito armado interno" no Equador. Essa ação amplia ainda mais o papel do Exército e da polícia, permitindo operações militares diretas contra organizações criminosas. Atualmente, 22 grupos no país, incluindo Los Choneros, são classificados como "organizações terroristas" e "atores beligerantes".
Apesar da gravidade da situação, a comunicação oficial do governo evitou usar o termo "guerra civil", optando pelo termo jurídico "conflito armado interno". Nas redes sociais, foram compartilhadas imagens de ataques e violência nas ruas de várias cidades equatorianas, incluindo carros incendiados e o sequestro de policiais.
Este cenário caótico tem levado a uma resposta firme e decisiva do governo, com o presidente Noboa demonstrando um compromisso inabalável com a restauração da ordem e a segurança de seus cidadãos, uma postura que ressoa fortemente com muitos que desejam um fim à violência desenfreada.
Contexto da Violência no Equador: