Jovem Pan, uma renomada empresa de mídia brasileira liderada por Antônio Augusto do Amaral Carvalho Filho, conhecido como Tutinha, alcançou uma vitória judicial significativa contra o grupo ativista Sleeping Giants Brasil. Esta organização tem conduzido uma campanha intensiva para desmonetizar a Jovem Pan, pressionando os anunciantes a retirarem seu apoio financeiro.
De acordo com informações obtidas pelo F5, o juiz Adilson Araki Ribeiro, atuando na 9ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, emitiu uma sentença na última quarta-feira, determinando o término da campanha de desmonetização e a compensação de R$ 20 mil à Jovem Pan por danos morais. O Sleeping Giants Brasil já anunciou planos para recorrer da decisão.
A Jovem Pan argumentou no tribunal que a campanha do Sleeping Giants Brasil prejudicou severamente suas negociações com patrocinadores, que temiam a repercussão negativa gerada. A hashtag #DesmonetizaJovemPan, que se tornou muito popular no X (anteriormente Twitter), foi citada como uma evidência deste impacto.
O juiz do TJ-SP criticou a campanha, considerando-a uma perseguição além da mera crítica à empresa. Ele destacou que a campanha associou injustamente a Jovem Pan a atos antidemocráticos e à disseminação de discurso de ódio, sem comprovação. O magistrado também ressaltou que a campanha contraria os princípios democráticos, ao sugerir que a Jovem Pan apoia ações contra a democracia brasileira.
Além de exigir o fim da campanha, o juiz ordenou que o Sleeping Giants Brasil exclua grupos do WhatsApp criados para promover a campanha, sob pena de multa diária de R$ 1.000. A decisão também inclui uma indenização de R$ 20 mil à Jovem Pan e o pagamento das custas processuais.
A sentença estende-se às plataformas digitais como Facebook e X (ex-Twitter), obrigando-as a remover conteúdos difamatórios postados pelo Sleeping Giants Brasil. A multa diária por descumprimento é de R$ 1 mil.
A Jovem Pan expressou satisfação com a decisão, reafirmando seu compromisso com a ética jornalística e destacando a importância desta vitória para a liberdade de imprensa.
O Sleeping Giants Brasil, por outro lado, manifestou surpresa com a decisão do juiz e contestou a sentença, alegando que ela foi emitida sem oportunidade adequada para defesa.
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