A Notícia: [em seguida, comento]
Durante a inauguração da primeira sessão de 2024 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente da instituição, ministro Alexandre de Moraes, anunciou a formação de um "grupo de estudo" em colaboração com a administração de Lula (PT) destinado a supervisionar indivíduos que constituem riscos à ordem democrática.
“Estamos estabelecendo, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, um conjunto de estudos, ações e implementações envolvendo integrantes do TSE e da PF [Polícia Federal] com o objetivo de refinar e expandir os esforços já em curso para monitorar aqueles que ameaçam a democracia”, proferiu Moraes, sem detalhar o número de integrantes do grupo ou os critérios que definirão o que será considerado uma ameaça antidemocrática.
O ministro fez ainda um apelo ao Congresso Nacional pela necessidade de regulamentação das redes sociais, sinalizando que o TSE tomará a frente dessa regulamentação nas eleições municipais deste ano. Moraes aponta o uso não regulado das plataformas sociais como uma das principais adversidades enfrentadas pelas democracias modernas.
“É imprescindível que haja uma regulamentação abrangente pelo Congresso Nacional para a proteção da democracia. As redes sociais não podem mais ser vistas como um espaço sem regras ou lei”, enfatizou o magistrado.
Adicionalmente, Moraes defendeu que as grandes empresas de tecnologia sejam responsabilizadas pela propagação de conteúdos que são considerados 'inapropriados' ou 'falsos' pelos ministros da Corte.
“É preciso que essas empresas respondam pelos lucros que obtêm. Elas devem ser responsabilizadas pelo conteúdo promovido por seus algoritmos, que direcionam aos usuários gerando benefício econômico a partir disso”, finalizou.
Meu pequeno artigo sobre o tema: O Grande Irmão Está Vendo.
Para ler o artigo completo, torne-se um apoiador com apenas $7/mês e garanta a continuidade do meu trabalho. Você pode cancelar quando quiser.
A formação de um "grupo de estudo" pelo TSE, sob a liderança de Alexandre de Moraes, para monitorar supostas ameaças à democracia, em parceria com o governo Lula, não é apenas um reflexo, mas um aprofundamento da transformação do Brasil em um estado autoritário.