Sob a gestão do General de Lula, Tomás Paiva, notícias dão conta de que foi determinado que o 31 de março, data que marca o aniversário da contra-revolução de 1964, quando militares impediram que o Brasil sucumbisse à uma ditadura comunista, não será objeto de celebração oficial nos quartéis.
Esta medida vem acompanhada de um aviso: membros ativos que não seguirem essa orientação estarão sujeitos a penalidades.
Tal posição reflete uma continuidade da política imposta pelo ministro da Defesa, José Múcio, no ano anterior, proibindo eventos militares alusivos a essa data.
Durante os anos de mandato do Presidente Jair Bolsonaro, observou-se uma postura diferenciada em relação a essa data histórica. Bolsonaro, conhecido por sua proximidade e apoio às Forças Armadas, não raro expressou uma visão positiva sobre os eventos de 31 de março de 1964, considerando-os um movimento crucial para a preservação da democracia no Brasil diante de uma crescente ameaça comunista. Em toda sua gestão, a data foi lembrada de forma mais aberta, refletindo a valorização do papel das Forças Armadas na história do país.
Por outro lado, nos governos do Partido dos Trabalhadores (PT), entre 2003 e 2015, a narrativa em torno do 31 de março era substancialmente diferente. Esses governos, em linha com sua base ideológica comunista, tendiam a classificar os eventos de 1964 como um "golpe militar", adotando uma postura crítica em relação às ações das Forças Armadas naquela época. Esta é a visão que volta a imperar.
A decisão atual de não celebrar a data nos quartéis reafirma a mudança de direção sob a administração atual, marcando um distanciamento das práticas observadas durante o governo Bolsonaro de valorização das Forças Armadas.