Na sexta-feira, 16, a administração da Argentina divulgou um marco significativo: a conquista de um superávit fiscal em janeiro, algo que não ocorria há quase 12 anos. Esse superávit é definido pela situação em que as receitas excedem as despesas do governo.
Sob a liderança do presidente libertário Javier Milei, o país sul-americano implementou uma série de rigorosas medidas de redução de despesas.
O relatório financeiro argentino mostrou um resultado positivo no primeiro mês completo sob nova gestão, alcançando um superávit de aproximadamente US$ 589 milhões (aproximadamente R$ 2,93 bilhões, na cotação oficial), já considerando o pagamento dos juros da dívida pública.
Conforme anunciado pelo Ministério da Economia da Argentina, este foi o "primeiro superávit financeiro [mensal] desde agosto de 2012 e o primeiro superávit de janeiro desde 2011".
A erradicação do déficit fiscal permanece como o objetivo principal do governo Milei. Luis Caputo, o Ministro da Economia argentino, celebrou o feito em uma publicação nas mídias sociais, proclamando: “Déficit zero é inegociável”.
Milei, entusiasmado, respondeu no mesmo canal: "Vamos lá, Toto!", referindo-se carinhosamente a Caputo, e reiterou o lema de sua campanha e o slogan de sua administração: “Pela liberdade, carajo!”
O presidente argentino projetou uma recuperação econômica em forma de "V", antecipando o ponto mais desafiador em março e abril, quando a economia atingirá seu ponto mais baixo antes de iniciar uma recuperação. Ele prevê que, com o levantamento das "restrições ao câmbio" (medidas de controle sobre o acesso ao dólar vigentes desde 2019), a economia experimentará um crescimento acelerado.