Moraes tem sido “juiz” de seus próprios erros e ninguém até agora havia conseguido argumentar, ou convencer a Corte, desse absurdo de ser ao mesmo tempo “vítima”, “juiz” e “acusador”.
O interessante ponto levantado pelo advogado Dr. Jeffrey Chiquini é sobre a condição do Alexandre de Moraes de julgar habeas corpus impetrado contra decisões dele próprio. Retirando o juridiquês, é o Chaves vendendo suco para si próprio, só que no caso do Moraes, não tem graça e esse absurdo já causou a morte de uma pessoa inocente.
Segundo Chiquini, o Regimento Interno do STF determina que nesses casos o recurso seja distribuído para outro ministro. E assim foi. O presidente da Corte acatou a tese e redistribuiu o recurso impetrado por Chiquini para o ministro Luiz Fux, excluindo textualmente Alexandre de Moraes da jogada. É pouco? Sim, mas é a primeira vez que Moraes foi retirado do palco desse circo de horror.
O jornal pró-regime O Globo, por meio do blogue de fofocas de Lauro Jardim anunciou em desespero que “pedido para garantir Bolsonaro em ato ‘escapa’ de Moraes e será analisado por Fux”.
Como acima dito, Luiz Fux é quem vai analisar o pedido do advogado Jeffrey Chiquini junto ao STF e isso irá garantir a livre participação de Jair Bolsonaro no ato em São Paulo no dia 25 de fevereiro.
Fonte: Terça-Livre